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José Carlos da Silva
Viveirista técnico ““ CREA n° 170647 / TD
Nem sempre é a mesma coisa, ou seja, cada ano está um pouquinho mais quente e, para piorar, as chuvas estão diminuindo, principalmente em janeiro/fevereiro, época em que os dias são muitos longos. Estudos revelam que este quadro climatológico tende a piorar cada vez mais as condições para exploração agrícola.
Ciente desta situação, não podemos nos acomodar. Temos que investir em equipamentos, treinamento de pessoas e implantar técnicas a fim de compensar as mudanças drásticas que vêm ocorrendo na natureza.
Não cabe, neste momento, descrever o que devemos fazer para reverter esta situação, e sim algumas práticas para enfrentar o sol escaldante de dezembro, janeiro e fevereiro.
Dicas
Regras básicas para um manejo técnico:
- Ø Instalação de uma tela de 50% de sombra, manejável na parte interna das estufas (viveiros), de preferência automatizada.
- Ø MÃnimo de 4 m de pé direito nas laterais, e saÃda de ar quente na parte superior. Dar preferência por sistemas de irrigação por bailarina bem distribuÃda que, além de irrigar, melhora a temperatura e a umidade do ar, otimizando o microclima da estufa. O mesmo efeito não é possível se utilizamos barras de irrigação.
- Ø Efetuar a primeira irrigação do dia bem cedo, entre seis e oito horas da manhã. Neste horário é importante, também, efetuar a fertirrigação, pois é quando as plantas estão “ativas“ e com grande poder de absorção. Outra grande importância da irrigação neste horário é a derrubada do orvalho, ou seja, de gotÃculas muitas vezes contendo substâncias indesejáveis, expelidas pelos estômatos, durante a noite no processo de transpiração das plantas.
- Ø Utilizar substratos formulados a partir de materiais não compostados ou mistos, que proporcionam maior aeração em um domÃnio maior sobre a muda por parte do viveirista.
- Ø Mais empenho, dedicação e vigilância com os olhos na bandeja e o dedo no sweet da bomba de irrigação.
Sucesso a todos, e até breve.