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As empresas Adfert e Cargill promoveram o evento “ADVENTO“ para anunciar a aliança estratégica das duas empresas no segmento de agronegócios. O evento aconteceu no dia 22 de outubro, no Center Convention, em Uberlândia (MG), e reuniu executivos e empresários das indústrias de fertilizantes do Brasil
Revista C&N: O que esperar do Brasil para o próximo ano?
Ubirajara Peron, diretor-presidente da Adfert: “Os ciclos econômicos se repetem. A expectativa é de que o País saia mais forte e que carreguemos o aprendizado deste momento. O momento é de trabalhar com margens menores, procurando crescer dentro dos negócios dos clientes, que estão sob pressão para reduzir custos diante da crise e buscam na tecnologia mais eficiência e maior produtividade. A Adfertnão foge da realidade de ser afetada por medidas como o aumento de tributos. A indústria vai precisar adaptar as suas estratégias ao novo cenário e manter os investimentos para conservar as conquistas dos últimos anos“.
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Marcelo Prestes, diretor-comercial da Adfert: “O cenário para a economia como um todo é desafiador, principalmente a curto prazo, mas o setor do agronegócio, em momentos como este, deve permanecer com um dos principais pilares do PIB brasileiro. Os resultados obtidos pelaAdfert que a posicionaram como campeã do setor em desempenho financeiro, governança corporativa, capacidade de inovar e visão do futuro são qualidades suficientes para enfrentar mais um ano desafiador. Manter o histórico de bons resultados é o maior objetivo da ADFERT. Marcelo Prestes também mencionou que a segmentação da empresano mercado internacional, somado à distribuição e sistema logÃstico,irão garantir o crescimentocontÃnuo da empresa“.
Diferencialda Adfert
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De fato, a jovem Adfert tem feito a sua história por meio de pessoas e produtos diferenciados, inovadores e de qualidade. “Na Adfert, diferentemente da agressividade e competitividade própria deste mercado, há um jeito de sermos reconhecidos como empresa amigável e com princÃpios éticos de fazer negócios ““ confiança e credibilidade. O estilo informal da Adfert ecoa por todos os níveis hierárquicos da companhia, e isso ajuda a empresa a se manter em ritmo crescente. Temos um envolvimento emocional com a equipe“, diz Ubirajara.
Manter-se na liderança num ambiente tão competitivo é um desafio e tanto. Por isso, uma grande aposta foi aaliança estratégica com aCargill. Nas palavras de Kurtis E. Miller,president Cargill Industrial Specialties,“em tempos de oportunidades, a tecnologia é aliada das empresas e aumentar produtividade com inovação é um grande desafio. Esta aliança de negóciosno segmento de aditivos para beneficiamento de fertilizantes vai de encontro à estratégia da Cargill mundial, de disponibilizar o que há de melhor em tecnologia de produtos e pesquisas para fazer parte da cadeia produtiva alimentÃcia no Brasil e no mundo“.
O Advento
O evento “Advento“ trouxe, além do presidente da Cargill, Kurtis Miller,vários especialistas no assunto agrobusinesse os principais executivos e representantes das mais importantes empresas fabricantes de fertilizantes granulados e misturadoras de adubos do País.
“A troca de informação e conhecimento, com a inauguração oficial da nova fábrica da Adfert, fez parte deste grande evento que, a partir de agora, pode ser considerado um marco na sua linha do tempo ““ um fio condutor que define a essência de sua trajetória e a forma transparente de compartilhar com clientes e fornecedores como fazemos e o porquê atingimos o reconhecimento de ser a maior e melhor empresa fabricante e distribuidora de aditivos para beneficiamento de fertilizantes do País em tão pouco tempo”, orgulha-se Ubirajara.
Evolução
Alysson Paolinelli, ex-ministro da agricultura e atualpresidente de Abramilho, mostrou, durante o evento, que o Brasil não surgiu no cenário mundial de alimentos por acaso. “Até que se desse uma mudança profunda, o cidadão brasileiro pagava de 40 a 48% da sua renda familiar em alimentação. Não sobrava dinheiro para vestimentas, saúde, educação, moradia, esporte, etc.Com isso, o Brasil quase faliu, porque ocupou todas as terras férteis possÃveis, e mesmo assim não foi o suficiente para alimentar toda a população. Foi preciso uma mudança radical em termos de conhecimento, de ciência, de tecnologia e, principalmente, inovação. Tecnologia em clima tropical só o Brasil fez”, afirma.
Segundo ele, foi graças às universidades, Embrapa, empresas estaduais e institutos que o Brasil pôde, em pouco tempo, criar uma nova tecnologia para o bioma tropical.
“Temos que participar desse esforço mundial, manter a liderança do Brasil e continuar a produzir ciência e tecnologia para as condições tropicais brasileiras. Daà a minha satisfação de ver uma empresa inovadora como a Adfert fazendo isso.O Brasil é altamente competitivo, e é preciso manter o nível de conhecimento acima dos demais países”, diz Paolinelli.