17.5 C
Nova Iorque
domingo, novembro 24, 2024
Início Revistas Florestas Explotação do seringal experimenta técnicas que têm dado certo

Explotação do seringal experimenta técnicas que têm dado certo

Amauri Alves de Alvarenga

Doutor em Biologia Vegetal e professor da Universidade Federal de Lavras

amauriaa@ufla.br

 

Créditos Shutterstock
Créditos Shutterstock

A explotação do seringal consiste em uma série de operações que tem como finalidade a extração do látex, sua retirada do seringal e sua conservação, de forma a colocá-lo em condições de ser beneficiado.

Sangria é o ato de abrir os vasos de látex na casca de uma seringueira. As notações de sangria são uma série de letras, números, símbolos e pontuações que descrevem o comprimento e o tipo de corte de sangria, a direção da sangria, a sequência e a frequência da sangria em um determinado período de tempo.

Elas também incluem notações para estimulação tais como tipo de estimulante, concentração e volume do estimulante usado, método de aplicação, frequência de aplicação, número de aplicações em um ano, etc.

Erros mais comuns na sangria do seringal:

– Sangrador com pouco conhecimento;

– Afiação da faca de sangria;

– Avanço da geratriz;

– Ângulo de corte em desacordo com as recomendações agronômicas (35 a 37º);

– Consumo excessivo de casca;

– Ferimentos no painel de sangria;

– Tratamento de painel deficiente ou inexistente;

– Não fazer a reposição de sangria;

– Forma de aplicação e uso excessivo de estimulante;

– Colocação e limpeza de bicas e canecas;

– Assiduidade na coleta.

Comprimento ideal da sangria

O comprimento de corte refere-se à área de drenagem, e está diretamente relacionado com a produção. Denota a proporção relativa à circunferência do tronco que é envolvida pelo corte de sangria. O mais utilizado é o S/2 (um corte em meio espiral).

1

Há, como opções, o corte em espiral (S); corte em V (V) e micro corte (MC). O mais utilizado é o corte em espiral (S).

2

Direção e frequência da sangria

Para a sangria existem as formas descendente e ascendente, sendo o mais utilizado o S/2 (corte em meio espiral sangrando descendentemente). A frequência de sangria (D) é o “intervalo entre sangrias”, e está relacionado a vários fatores: vida útil das plantas; necessidade econômica; mão de obra disponível; quantidade de plantas em sangria; etc.

3

D3 = volta a sangrar após dois dias, contando a partir do dia seguinte.

D4 = volta a sangrar após três dias, contando a partir do dia seguinte.

Frequências:

D1 = sangria diária – não aplicar (quanto menor a frequência de sangria, menor será a vida útil da planta).

D2 = sangria diária alternada (uma vez a cada dois dias) – não aplicar.

D3 = sangria de terceiro dia (uma vez a cada três dias) ““ convencional.

D4 = sangria de quarto dia (uma vez a cada quatro dias) – atualmente é o mais usado.

D5 – sendo utilizado para evitar a contratação de novos funcionários.

D6 – sangria de sexto dia (uma vez a cada seis dias).

D7 – utilizado em áreas de grande porte e na entressafra em seringais com mais de três anos de sangria.

Foto 02 - A sangria feita com orientação e de forma correta resulta em maior produtividade da operação - Créditos Shutterstock
A sangria feita com orientação e de forma correta resulta em maior produtividade da operação – Créditos Shutterstock

Essa matéria completa você encontra na edição de dezembro 2015/ janeiro 2016  da revista Campo & Negócios Floresta. Adquira já a sua para leitura integral.

- Advertisment -

Artigos Populares

Chegam ao mercado sementes da alface Litorânea

Já estão disponíveis no mercado as sementes da alface SCS374 Litorânea, desenvolvida pela Estação Experimental da Epagri em...

Alerta: Patógenos de solo na batateira

Autores Maria Idaline Pessoa Cavalcanti Engenheira agrônoma e Doutoranda em Ciência do Solo – Universidade Federal da Paraíba (UFPB) idalinepessoa@hotmail.com José...

Maçãs: O que você ainda não sabe sobre a atividade

AutoresAike Anneliese Kretzschmar aike.kretzschmar@udesc.br Leo Rufato Engenheiros agrônomos, doutores e professores de Fruticultura - CAV/UDESC

Produção de pellets de última geração

AutorDiretoria Executiva da Brasil Biomassa Pellets Brasil Crédito Luize Hess

Comentários recentes