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Variedades de cebolas adaptadas às diversas regiões

O Nordeste posiciona-se no cenário nacional como o terceiro maior centro de produção de cebola

Jonas Araújo Candeia

Engenheiro agrônomo e pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA)

jonas.candeia@ipa.br

 

 Crédito Shutterstock
Crédito Shutterstock

No Brasil, a produção de cebola concentra-se nas regiões: Sul (RS, SC e PR), Sudeste (SP e MG), Centro-Oeste (GO) e Nordeste (BA, PE e RN, sendo este último Estado com área menos expressiva).

O Nordeste posiciona-se no cenário nacional como o terceiro maior centro de produção de cebola, tradicionalmente cultivada ao longo do Vale do Submédio do Rio São Francisco. Posteriormente surgiram outros polos de produção no Estado da Bahia (Irecê e Chapada Diamantina) e do Rio Grande do Norte (Mossoró).

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), instituição pública com missão de contribuir para o desenvolvimento rural sustentável de Pernambuco, implantou, em 1972, de modo pioneiro, um Programa de Melhoramento Genético da Cebola que vem sendo executado ininterruptamente até o presente momento.

Este Programa de Melhoramento tem como objetivo desenvolver variedades melhor adaptadas às condições edafoclimáticas, mais resistentes às principais pragas e doenças regionais, bem como dotadas de características compatíveis com as exigidas pelo mercado consumidor.

Como resultados estão disponibilizadas atualmente as variedades ValeOuro IPA 11 (bulbos amarelo) e Franciscana IPA 10 (bulbos roxo).

 Posteriormente, a Embrapa Semiárido desenvolveu a variedade Alfa São Francisco, recomendada preferencialmente para cultivo no período de julho-dezembro.

Atualmente, estas variedades, juntamente com a Texas Grano 502, constituem o elenco de cultivares mais utilizadas, principalmente por parte de agricultores que exploram áreas em torno de 1,5 hectare por ciclo, pelo método de plantio indireto – semeadura em canteiros com posterior transplantio das mudas para o local definitivo.

Por outro lado, vem-se observando, nesses últimos anos, um significativo aumento no plantio dos híbridos: Serena, Dulciana, Fernanda, dentre outros, principalmente pelos agricultores mais tecnificados e de maior poder aquisitivo, com adoção do sistema de plantio direto.

Essa matéria você encontra na edição de junho 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

 

 

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