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Bacillus subtillis controla alternaria em cenoura

 

Leandro Luiz Marcuzzo

Professor de Fitopatologia do Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Rio do Sul

marcuzzo@ifc-riodosul.edu.br

Eduardo Vicentin

Graduando em Agronomia – IFC/Campus Rio do Sul

 

Crédito Renato Mendes
Crédito Renato Mendes

Os sintomas da mancha-de-alternária na cultura da cenoura começam por pequenas manchas de coloração marrom-escura ou preta nas folhas, circundadas por áreas amarelas, principalmente nas margens.

Em condições favoráveis de ambiente as manchas podem aumentar de número e tamanho, e resultar na morte da folha. Nos pecíolos pode haver lesões alongadas. Em plântulas ocorre lesão no caule que podem levar à morte, além de infecção nas inflorescências, possibilitando sua penetração nas sementes. Em sementes contaminadas causa o tombamento das plântulas antes ou após emergidas.

Prejuízos

Em trabalho feito por Marcuzzo & Vicentin (2016), observou-se que a severidade final das doenças nas folhas pode chegar a mais de 50%, com isso comprometendo a produtividade da lavoura de cenoura.

Entre as condições propícias para o surgimento desse mal estão folhas maduras ou próximas à maturidade e com alta densidade de plantas coincidindo com temperatura entre 24 a 28ºC e alta umidade.

Prevenção

A rotação de culturas, eliminação de restos culturais, plantio em solo bem drenado e espaçamento adequado desfavorecem a doença. O uso de sementes certificadas e tratadas com fungicidas reduz a transmissão do patógeno, bem como a adoção de material resistente. O uso de fungicidas deve ser criterioso para não haver o surgimento de estipes resistentes.

 Alternaria dauciem cenoura - Crédito Eduardo Vicentin
Alternaria dauciem cenoura – Crédito Eduardo Vicentin

Eficiência do Bacillus subtillis

  1. subtillis é um fungicida bactericida microbiológico que possui múltiplos modos de ação. Os lipopeptídeos produzidos pelo B. subtilis linhagem QST 713 presentes na formulação atuam na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo, provocando sua deformação e produzindo rupturas. É usado em pulverização preventiva no controle de doenças.

Visando seu melhor aproveitamento, devem-se iniciar as aplicações preventivamente quando as condições para o desenvolvimento da doença forem favoráveis, proporcionando uma boa cobertura e penetração do produto nas folhas.

A dosagem recomendada é de 1 a 2 L/ha em um volume de calda de 200 a 1.000 L/ha, conforme o estádio de desenvolvimento da cultura.

Essa matéria você encontra na edição de agosto 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

 

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