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Manejo nutricional da cebola

Rodrigo Pereira de Assis

Engenheiro agrônomo, doutor em Agronomia/Fitotecnia/Produção de Hortaliças – Universidade Federal de Lavras (UFLA)

rdgpereira@yahoo.com.br

 

Crédito Luize Hess
Crédito Luize Hess

O primeiro passo para uma nutrição equilibrada da cebola começa pela análise do solo e continua por conhecimentos prévios da região, histórico de cultivo, escolha de cultivares mais adaptadas e plantio em época certa. A cultura é muito sensível à acidez do solo, sendo necessária a calagem para elevar a saturação por bases a 80%.

Demanda nutricional

Três fases distintas podem ser observadas na cultura da cebola:

  • A primeira compreendida entre a semeadura e início da bulbificação (70 dias após o plantio) ““ caracteriza-se por pouco crescimento vegetativo e baixo acúmulo de matéria seca, sendo necessárias menores doses de nutrientes.
  • A segunda fase, compreendida entre 70 e 110 dias, caracteriza-se por elevado crescimento vegetativo e grande acúmulo de matéria seca. A parte aérea encontra-se no auge de crescimento e a demanda nutricional é intensa, quando o bulbo começa a fase de enchimento.
  • A terceira fase (entre 110 e 150 dias) caracteriza-se por ausência de crescimento na parte aérea, mas grande translocação de assimilados para o bulbo em função de maturação.

Nutrição equilibrada

O produtor pode nutrir as plantas de cebola de forma equilibrada, parcelando a adubação, fornecendo matéria orgânica ao solo, que disponibiliza gradualmente os nutrientes, e realizando a análise foliar para o melhor acompanhamento da necessidade da cultura.

Evite erros

Quando se fala em nutrição, o mais comum é errar na adubação nitrogenada. O nitrogênio é o principal responsável pela melhoria na classificação dos bulbos e garantia de maior tamanho. No entanto, doses elevadas são responsáveis por desordens fisiológicas que depreciam o produto e reduzem a duração pós-colheita, além de levar à maior suscetibilidade a pragas e doenças.

O parcelamento dessas doses de nitrogênio, bem como não aplicar de forma tardia, é a principal forma de evitar esses erros.

Essa matéria você encontra na edição de setembro 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

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