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Fertilizante de liberação lenta promove economia de custos no cafeeiro

José Braz Matiello

Engenheiro agrônomo da Fundação Procafé

jb.matiello@gmail.com

 

Crédito Daniel Vieira
Crédito Daniel Vieira

Entre as vantagens da utilização dos adubos de liberação lenta têm-se a praticidade e o ganho operacional, sendo possível, em muitos casos, reduzir o número de operações de adubação, bem como o risco de salinização e ter mais flexibilidade, já que os produtores de café podem escolher no mercado diferentes fertilizantes de liberação controlada, tendo a velocidade da liberação do nutriente definida conforme a demanda da cultura.

Entenda melhor

O diferencial dos fertilizantes de liberação lenta consiste em poder aproveitar melhor os nutrientes, com menores perdas por lixiviação e volatilização, com isso, podendo reduzir a dose de nutrientes empregada. Isto é especialmente válido para o nitrogênio, nutriente muito importante para o cafeeiro e com maiores níveis de perdas nos fertilizantes tradicionais, como aqueles à base de ureia.

Além disso, permitem reduzir o número de parcelamentos por ciclo da cultura para 1-2, ao invés de 3-4 tradicionais.

Vantagens para a cafeicultura

Os fertilizantes de liberação lenta podem, dependendo do preço, trazer economia no custo da adubação. Pesquisas têm mostrado que pode haver uma redução de cerca de 30% nas doses de nutrientes aplicadas, em função do uso dos fertilizantes de liberação lenta.

Manejo

O manejo desses fertilizantes depende do tipo de liberação utilizada no adubo, os quais basicamente são dois ““ uma proteção física (camada envolvendo o grânulo do nutriente), ou química, por meio de uma metilação, formando ureia formaldeído, que será liberada por ação de microrganismos.

Os cuidados estão no modo de aplicação, evitando áreas com muita possibilidade de erosão, nesses casos, podendo haver até necessidade de enterrio.

Novidades

As novidades esperadas em relação aos fertilizantes de liberação lenta dizem respeito ao crescimento da oferta, com cada vez mais produtos no mercado e o que se espera, com isso, é a possibilidade de cair o custo/preço de tais produtos, os quais, no momento, têm seu uso menor em função de preços elevados, em relação aos adubos tradicionais.

Na medida em que houver melhor equilíbrio no custo/beneficio, existe uma tendência grande no aumento do uso da tecnologia em uma lavoura permanente, como a do café.

Essa matéria você encontra na edição de setembro 2016 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

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