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Pitaia – Fruta de mercado promissor

Nilton Tadeu Vilela Junqueira

Lívia Pereira Junqueira

Pesquisadores da Embrapa Cerrados

 Crédito Pixabay
Crédito Pixabay

Não há dados precisos sobre a produção nacional de pitaia, entretanto, a partir de dados do Programa de Modernização do Mercado de Hortigranjeiros, que se baseiam nos volumes comercializados nas CEASA, estima-se que em 2015 tenham sido produzidas cerca de 450 toneladas da fruta no Brasil, volume três vezes maior do que aquele produzido em 2010.

Produtividade

A produtividade da pitaia varia de acordo com a espécie, o manejo, espaçamento, condições climáticas e idade do pomar, havendo relatos de produtividades superiores a 25 t/ha em outros países. No Brasil, estima-se que a produtividade média esteja entre 10 e 15 t/ha.

Os principais Estados produtores de pitaia são: São Paulo, com cerca de 85% da produção nacional, e Minas Gerais.

Diversidade

O Brasil é considerado um dos centros de diversidade de espécies de pitaias, como a pitaia do cerrado e a pitaia vermelha de polpa branca, que são nativas daqui. Por esta razão, não devem ser chamadas de frutas exóticas.

Atendem a um mercado de frutas especiais, com alto valor agregado, e dependendo da época e do local os preços pagos ao produtor podem chegar a R$ 40,00/kg.

Especialmente por se tratar de uma fruta que atinge um nicho de mercado de frutas especiais, com alto valor agregado, a pitaia tem atraído produtores em seu plantio.

 

Importação e exportação da fruta

 Nos mercados internacionais, normalmente são comercializadas as pitaias amarelas e as vermelhas de polpa roxa. A Colômbia é o maior exportador de pitaia amarela do mundo, inclusive para o Brasil, enquanto que o Vietnã, Israel e Equador são importantes exportadores das pitaias vermelhas de polpa roxa.

Além do Brasil e Colômbia, também há cultivos comerciais de pitaia na Nicarágua, Guatemala, Equador, Costa Rica, Estados Unidos, Israel, Vietnã, Taiwan, Tailândia, Malásia, Singapura e nas Filipinas. Os países europeus e Japão são importantes importadores desta fruta.

Essa matéria você encontra na edição de setembro 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

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