O desafio nacional, realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), teve mais de 5.000 inscritos este ano, um aumento de 12% em relação ao anterior
Produtores que usam tecnologia Monsoy foram os ganhadores do Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), nas categorias “Irrigado“ e “Norte-Nordeste. Por mais um ano, os germoplasmas de alta produtividade e as tecnologias Monsanto contribuÃram para os bons resultados dos premiados.
Para os ganhadores, a qualidade das sementes Monsoy, que é lÃder de mercado com 30% do market share no Brasil, foi um fator importante para o aumento da produtividade. “Entre os campeões, podemos notar que todos investem em sementes certificadas, fazem o manejo e cobertura do solo, rotação de culturas, plantio direto e arranjo espacial“, disse o presidente do CESB, Luiz Nery Ribas.
Na categoria irrigado, os produtores Octaviano Raymundo Camargo Silva e Octaviano Themudo Camargo Silva, da Fazenda Siriema do Lago, em Bernardino de Campos, no interior de São Paulo, foram os vencedores. A produtividade média nacional é de 50 sacas por hectare, o case ganhador teve uma colheita de 106,43 sacas por hectare. Segundo os agricultores, a conquista se deve pela visão completa do processo produtivo, considerando características da planta, do clima e do solo e a prática da rotação de culturas (além da soja, a fazenda ainda planta feijão, milho, trigo e cevada).
“Não existem fórmulas mágicas ou receitas de sucesso. O que deve nortear as estratégias de manejo são as peculiaridades de cada ano agrícola, de cada fazenda e de cada talhão“, afirmam os produtores.
Já na categoria Norte-Nordeste, o prêmio ficou com o produtor Almir Ficagna, da Fazenda ParaÃso da Serra, do município de Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. O agricultor começou a atividade agrícola há 30 anos e hoje possui uma área de 1.350 hectares. Na safra 2015/16, a produtividade da propriedade foi de 95,76 sacas por hectare, enquanto a média entre os agricultores baianos foi de 53 sacas.
Desde 2010, o local adota a estratégia de alternar a produção de soja e milho com a produção de milheto no inverno. Essa inovação foi adotada há cerca de oito anos, quando se identificou na área a praga nematoide de galha e, por conta disso, iniciou-se o cultivo de plantas resistentes a ela. “O milho é importante para quebrar o ciclo de doenças e reduzir a população de nematoides, além de assegurar a formação de uma cobertura de palha, que contribui para aumentar a produção de soja em até 10 sacas“, explica o engenheiro agrônomo e consultor do projeto, Henrique Fernandez.
Segundo o lÃder comercial da Monsoy Brasil, Rodrigo Nuernberg, os resultados como os alcançados pelos dois clientes, mostram a combinação entre o alto potencial produtivo do germoplasma Monsoy e a tecnologia Intacta aliado ao excelente manejo e condução dessas áreas. “Trabalhamos incansavelmente para levar as melhores soluções e garantir o sucesso de nossos clientes em todo o país, sendo reconhecido pelo agricultor como empresa referencial“, disse. O Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja 2016/2017 recebeu mais de 5 mil inscrições, número 12% maior do que o registrado em 2017. Esse recorde de adesão representa, segundo Ribas, a importância que as pesquisas de novas tecnologias e uso da sustentabilidade no campo adquirem no dia a dia do produtor de soja. “Ao longo dos anos, o comitê compartilha histórias de sucesso com todos os produtores, buscando alavancar a média da produção nacional, que é hoje de 50 sacas por hectare. A quantidade crescente de agricultores interessados nesses dados explica o sucesso do desafio e o aumento da demanda por compartilhar informações na lavoura“, relatou o presidente do CESB.