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ICL lança livro “Manejo de Fertirrigação“

A ICL acaba de lançar o livro “Manejo de Fertirrigação“, de autoria de Luiz Dimenstein, renomado profissional a área. O link para download livre em pdf está no do site web da ICL Specialty Fertilizers: https://icl-sf.com/br-pt/pastas-download/

“Escrevi esse livro para o agricultor irrigante que deseja efetuar e otimizar fertirrigações no seu dia a dia com ênfase na palavra “˜manejo’, ou seja, tomada de decisões para suprir nutrientes, ajustar e corrigir pH, salinidade, demandas e balanços manipulando o uso e doses dos fertilizantes solúveis e com fácil identificação do status de disponibilidade dentro do chamado “˜bulbo molhado’, onde as raízes ativas absorvem a solução nutritiva do solo, evitando os extremos de carências ou de excessos de cada nutriente relevante“, relata Luiz Dimenstein.

Ainda segundo ele, o livro evolui em uma sequência lógica de premissas que suportam o método com a decisão de quais fertilizantes escolher, quais doses utilizar, como efetuar correções nas fertirrigações e fugir de “˜receitas prontas’ de recomendações.

Premissas

A primeira premissa é sobre salinidade, em uma revisão sobre o que, de fato, é relevante nesse tema, com o entendimento sobre CE = Condutividade Elétrica que indica níveis de salinidade em proporcionalidade fácil de entender e de dominar via manejo de fertirrigação.

A segunda premissa é sobre pH, mostrando como os vários nutrientes se comportam em diferentes faixas de pH na solução do solo e como manipulá-los via fertirrigação com a escolha dos fertilizantes de tendência ácida ou alcalina para correções, se necessário for, e a manutenção dentro do nível de tolerância ou desejado.

A terceira premissa é a expressão ppm ““ parte por milhão, que direciona a disponibilidade dos vários nutrientes nessa ordem de grandeza, enquanto os fertilizantes comerciais estão com suas garantias sempre em percentagem.

A quarta premissa é apresentar o método dos Extratores de Solução do Solo por sucção avácuo e análise rápida com kits colorimétricos, de titulação ou turbidez para identificar a disponibilidade de cada nutriente na solução nutritiva do solo.

O tempo de cada análise é entre um a dois minutos e pode ser efetuado no campo, identificando, por exemplo: nitratos, fosfatos, potássio, cácio, magnésio, sulfatos, cloretos, além de pH e CE.

Todos os nutrientes são identificados em concentrações na solução do solo em ppm. A apresentação dos kits é feita com ilustrações e o passo a passo sobre como efetuar as análises de modo simples e fácil direto pelo agricultor. Nesse item, se apresentam exemplos de interpretações e os parâmetros com intervalos para cada nutriente para cerca de 120 cultivos como referências de suporte para o manejo.

A quinta premissa é a comparação entre “Quantidade x Concentração“, onde se discute critérios de adubação para a agricultura tradicional de sequeiro em doses como kg/hectare ou g/planta, enquanto que o novo conceito seria em g/m3, ou seja, migrar para dosar concentrações nas injeções de fertilizantes solúveis nas fertirrigações e a partir daí identificar, ajustar e controlar a CE na solução do solo para decidir doses.

A sexta premissa é o desfecho, em que todas as premissas anteriores deram suporte para elaboração de uma base para uma regra de três simples para dosificar as fertirrigações do dia a dia para facilitar as dosagens sem receio de erros. Chamamos essa premissa de “˜Regra de Ouro para Fertirrigação’, em que a aplicação de 100g/m3 passa % para ppm.

Assim, por exemplo, se um fertilizante solúvel NPK 20-20-20 for aplicado na proporção de 100g para cada 1m3 de irrigação, estaremos aplicando 20 ppm de N, 20 ppm de P2O5 e 20 ppm de K2O. De forma proporcional, se a aplicação for de 200g para cada 1m3, estaremos aplicando 40 ppm de cada nutriente, e assim por diante na proporcionalidade.

Importante identificar o volume de rega naquela área para saber quantos metros cúbicosestão sendo aplicados, e isso é fácil, identificando a vazão, já que é comum o irrigante usar irrigação por tempo, como uma ou duas horas de rega, mas ao identificar o volume da rega podemos usar essa nova regra de ouro. Se, por exemplo, o volume de irrigação em uma determinada rega for de 40m3 e a dose escolhida de 200g/m3, citada antes, então ao aplicar 200g x 40m3 = 8kg nessa área e os 40 ppm foram aplicados.

Se alterar a fórmula do fertilizante, basta considerar que sua garantia em % passará a ppm para 100g/m3. Alguns novos exemplos são apresentados para melhor fixar o uso simples e proporcional da Regra de Ouro para Fertirrigação.

Perguntas e respostas

A partir daí o livro entra na parte de Perguntas & Respostas, em que uma série de questões comuns ao manejo de fertirrigação que ocorrem rotineiramente são discutidas de forma didática, em linguagem clara e com algumas ilustrações. É um formato que traz conhecimento em um formato típico de serviço de extensão rural para chegar ao público-alvo que realmente interessa, que é o agricultor irrigante.

Essa matéria você encontra na edição de setembro/outubro 2017  da revista Campo & Negócios Floresta. Adquira já a sua.

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