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Genética e novos patamares de produtividade do milho

 

 

Paulo de Oliveira Guimarães

Pesquisador e gestor do Núcleo de Recursos Genéticos e Desenvolvimento de Cultivares da Embrapa Milho e Sorgo

FotosShutterstock
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Os primeiros plantios comerciais de milho Bt foram conduzidos na safra-verão 2008/09, enquanto os com tolerância ao herbicida glifosato, na safra 2009/10. Até a década de 70, os investimentos em desenvolvimento de cultivares de milho no Brasil eram baixos, resultando em materiais de baixo potencial de produção, ciclo tardio, porte muito alto, baixa tolerância ao acamamento, quebramento e pouca adaptação à colheita mecânica.

Atualmente, o Brasil é o país onde há maiores investimentos no melhoramento de milho tropical. É um mercado altamente competitivo, com a participação de empresas multinacionais, nacionais e institutos de pesquisa.

Para a safra e safrinha das principais regiões produtoras, investimentos maciços são realizados no desenvolvimento de cultivares considerando produtividade, sistema de produção, diversidade de ciclo, tolerância ao acamamento e quebramento, resistência às principais pragas e doenças foliares, de colmo e de grãos, tolerância à seca e eficiência no uso de nutrientes.

Evolução

Em comparação com as cultivares antigas, as atuais apresentam produtividades muito maiores, porte mais baixo, diversidade de ciclo (do hiperprecoce ao tardio), eventos transgênicos de resistência às pragas e tolerância aos herbicidas e melhor adaptação à maior densidade de plantio.

As cultivares atuais possibilitaram maior produtividade em áreas favoráveis e o cultivo em ambientes (como o Cerrado) e épocas marginais (“do cedo“, no Sul, e safrinha) e a geração de produtos com valor agregado (milhos doce, verde, ceroso, pipoca, com alto óleo e alto valor nutricional).

Os híbridos que são lançados podem ser considerados verdadeiros campeões, pois suplantaram milhares de outros em exaustivos testes realizados em centenas de ambientes no País. Toda essa capacidade de teste também propicia agilidade na seleção de materiais que atendam novas demandas, como menor incidência de micotoxinas nos grãos e maior resistência a doenças, enfezamentos e nematoides.

Essa matéria você encontra na edição de outubro 2017 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

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