A broca-do-café é, sem dúvida, uma das principais pragas da cultura, causando perda de peso das sementes de 15 a 20%, perda de qualidade da bebida e na qualificação, queda de frutos novos, apodrecimento de sementes e frutos, e consequente perda de mercado.
Além disso, há prejuízos qualitativos quanto ao tipo do café produzido, com a abertura no fruto e a entrada de fungos, resultando em bebida riada. A perda pode variar de R$ 60,00 a R$ 150,00 em um café ruim.
Segundo GianoCaliari, gerente de marketing de culturas UPL Brasil, acafeicultura vive um cenário completamente novo e mais intenso nos últimos anos no que diz respeito à broca-do-café, isso por vários motivos.
“A saÃda do Endosulfan, que era o ingrediente ativo padrão para este alvo, certamente teve seu impacto, mas somado a isso ocorreram outras movimentações que tornaram a convivência com a broca ainda mais crÃtica.O aumento da mecanização, por exemplo, que é algo necessário e muito bem-vindo na cafeicultura moderna, mas deixa uma maior quantidade de frutos não colhidos, que por sua vez servem de abrigo para a broca,é uma importante fonte para infestações nas safras seguintes“, aponta o especialista.
Outra mudança foi em relação ao maior nível de exigência na classificação do café no que diz respeito à broca.
Sem receitas mágicas
“Uma coisa muito importante que se deve lembrar quando se fala no controle de broca-do-café é que não existem “˜soluções mágicas’, e o controle químico deve ser apenas um dos pilares dentro de uma estratégia de manejo cultural mais ampla“, ressalta GianoCaliari.
Restaram no mercado poucas opções, no que se diz respeito ao controle químico, as quaisguardam algumas limitações. Um grupo de produtos tem um custo muito baixo, mas a performance de controle deixa a desejar, e o outro grupo de produtos, que tem uma performance aceitável, possui custo muito alto, em alguns casos até inviáveis para o cafeicultor.
Solução UPL
A UPL está disponibilizando uma nova ferramenta, que é parte da estratégia para o manejo da broca-do-café – o inseticida Sperto, uma alternativa completamente diferente neste cenário de poucas opções em que o produtor vive, pois apresenta bom custo e alta eficiência de controle.
“E o mais interessante, tem performance a um custo compatÃvel com o que a cafeicultura requer. Sperto possui alta eficácia para broca-do-café, associado a um ótimo efeito de choque, tudo isso sem desequilibrar a população de ácaros, e com baixa toxicidade“, garante GianoCaliari.
As aplicações de Sperto devem se iniciar aos 70 dias após a florada principal ou com 1,0% de infestação, e devem ser repetidas a cada 25 dias. Nos ensaios, Sperto apresentouótimaperformance frente aos atuais padrões de mercado, deixando muito claro que a cafeicultura pode contar com uma nova e eficaz alternativa para a estratégia de controle de broca-do-café.
“A UPL realmente espera prestar um grande serviço à cafeicultura com Sperto, e com isso iniciar uma nova e mais intensa fase de interação e suporte a esta importante cadeia. Ainda existem outros desafios que a cafeicultura enfrenta, mas temos certeza que também podemos ser um grande provedor de soluções“, conclui Giano Caliari.