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Super Colheita incentiva bons hábitos de alimentação

A proposta é mostrar a enorme variedade de cultivares e incentivar o aumento de consumo de hortaliças por brasileiros, que hoje consome um terço da quantidade de vegetais recomendada pela Organização Mundial de Saúde

 

Crédito Ana Maria Diniz
Crédito Ana Maria Diniz

Por mais um ano a Isla promoveu o evento Super Campo, que recebeu na propriedade de 14 hectares que a Isla Sementes mantém no município de Viamão (RS), muitos produtores, revendedores, representantes e distribuidores, para os quais foram apresentados os produtos comerciais de alto desempenho. “Compartilhamos o pré-lançamento e também as técnicas de cultivo. Procuramos ajudar o produtor de todas as formas – a produzir melhor e entender o mercado“, garante a presidente da Isla, Diana Werner.

O Super colheita e o Colheita dos Chefs encerram o evento Super Campo, que consiste na colheita de hortaliças e vegetais. Dispostos em três diferentes bancas junto das hortas, profissionais da Isla fizeram a apresentação de alguns produtos, alguns deles novidades, para comparação e degustação dos convidados. Cada banca levou a mensagem de “˜Vamos comer melhor’, e apresentou diversos produtos in natura e pratos elaboradOs com as verduras colhidas no campo.

O Super colheita e o Colheita dos Chefs reuniram um público de influenciadores, chefs de cozinha e alguns produtores. Nesseano os três eventos reuniram 330 pessoas.

 Cláudio Nunes, Diana Werner e Andrei Santos, da Isla - Crédito Diego Larré
Cláudio Nunes, Diana Werner e Andrei Santos, da Isla – Crédito Diego Larré

Lançamentos

Cláudio Nunes, gerente de Desenvolvimento de Produtos, destacou, durante o evento, o lançamento do tomate Sicília, do segmento gourmet amarelo, tipo uva, e o Catânia, tipo cereja laranja, chegando a 12ºbrix e sabor muito acentuado.

Ainda em destaque estavam o tomate Lucca, do tipo Saladete, com resistência ao fusarim 3, ao vira-cabeça e à mosca-branca, que são os males mais temidos pelo produtor; e o Enzo, um tomate tipo Italiano com resistência ao fusarium 3 e ao ATY.

Também foram apresentados três novos minipimentões: amarelo, vermelho e laranja; e três quiabos: Cariri (quinado, de cor verde intensa), Canindé e Guará (mais avermelhado). “O grande diferencial desses produtos é sua precocidade, facilitando a colheita para o produtor“, diz Cláudio Nunes.

Outra novidade durante o evento foi a cebola Diamantina, que é bem adocicada, e a pimenta Ibaté, doce, alongada, com cerca de 20 cm, e diferenciada no mercado brasileiro.

Os participantes ficaram muito satisfeitos com o evento - Crédito Ana Maria Diniz
Os participantes ficaram muito satisfeitos com o evento – Crédito Ana Maria Diniz

De ponta a ponta

O objetivo do evento, segundo Diana Werner, presidente da Isla Sementes, é conectar as pontas da alimentação saudável, e para isso a empresa tem buscado, na última década, reestabelecer seu papel na sociedade.

“Nós, como desenvolvedores e produtores de sementes, temos tentado entender o que é preciso para de fato mudarmos o mercado da horticultura, fazer com que ela evolua e assuma o papel de protagonista na cadeia de alimentação saudável. Então, vimos que é preciso estar em contato com a ponta, e fazemos isso por meio de uma comunicação clara e eficiente, além de prática, desde o produtor, passando pelos parceiros, até chegar ao consumidor. Durante o evento vi os chefs exclamarem “˜Nossa!’ao experimentarem a berinjela redonda Niobe e os mini pimentões“, orgulha-se Diana Werner.

Os participantes conheceram os lançamentos e os principais produtos da Isla no campo - Crédito Ana Maria Diniz
Os participantes conheceram os lançamentos e os principais produtos da Isla no campo – Crédito Ana Maria Diniz

Foto 05 - Os participantes conheceram os lançamentos e os principais produtos da Isla no campo - Crédito Ana Maria Diniz Foto 06 - Os participantes conheceram os lançamentos e os principais produtos da Isla no campo - Crédito Ana Maria Diniz Foto 07 - Os participantes conheceram os lançamentos e os principais produtos da Isla no campo - Crédito Ana Maria Diniz

Público ávido por novidades

O leque de produtos para Colheita Jovem está aumentando, incluindo a abobrinha Gringo, que pode, inclusive, ser colhida com a flor que se comercializa na Europa, beterraba Merlot, cenoura Suprema, que sai de um ciclo de 50 a 60 dias para apenas 30, feijão-vagem e pepino jovem, além de rúcula, cebolinha Saara e Atlântica, manjericão e micro-verdes, o que resulta em menor risco para o produtor, já que diminui o tempo de produção e aumenta a concentração de nutrientes, um fator excelente para o consumidor final.

Também está dentro da Colheita Jovem o pepino Durango, que é super crocante, de pele lisa e ciclo muito curto. Nas versões mini, estão disponíveis os pimentões, abóboras e manjericões.

Diana Werner, presidente da Isla - Crédito Diego Larré
Diana Werner, presidente da Isla – Crédito Diego Larré

As abóboras pequenas Mini Jack são uma aposta de mercado, tendo sido muito bem aceitas, e por isso já têm outro lançamento para breve. “É possível agregar valor a muitos itens culinários, por exemplo, entregando a cebolinha com a raiz, porque os chefs usam o bulbilho branco, até a raiz. Vender os produtos inteiros (cenoura e beterraba com rama, cebolinha com raiz) gera um custo, é claro, mas também tem como agregar valor e repassar, sem pesar para ninguém“, declara Diana Werner.

Sabe o que faz

 Crédito Diego Larré
Crédito Diego Larré

Em 2018 a Isla completa 63 anos, com muita história e inovação. “Sentimo-nos enriquecidos pela mudança que está havendo na sociedade, com o trabalho sendo reconhecido. Temos trabalhado fundamentalmente para dar acesso às pessoas a hortaliças de qualidade, e ao produtor a uma semente de qualidade, com variedades que possam atender esse novo mercado, que valorizar especialmente a qualidade“, pontua Diana.

Atualmente, a Isla tem mais de 600 variedades e trabalha para aumentar ainda mais esse número em pelo menos 50% nos próximos dois a três anos. “Trabalhamos com variedades focadas no mercado brasileiro para atender as diferentes necessidades climáticas e tecnológicas, sempre buscando oferecer acesso às sementes de melhor qualidade, independente do tamanho do produtor e do seu nível tecnológico. Evoluímos a nossa discussão para fazer um produto realmente saboroso e nutritivo, que faça o consumidor sair da ala convencional. O Brasil precisa vencer a barreira de enxergar verdura como cenoura ralada, alface e tomate em rodelas. E isso não é possível sem variedades, sem qualidade e sem sabor“, define a empresária.

 

Os chefs de cozinha preparando os pratos com hortaliças colhidas no campo - Crédito Ana Maria Diniz
Os chefs de cozinha preparando os pratos com hortaliças colhidas no campo – Crédito Ana Maria Diniz

 Os chefs de cozinha preparando os pratos com hortaliças colhidas no campo - Crédito Ana Maria Diniz
Os chefs de cozinha preparando os pratos com hortaliças colhidas no campo – Crédito Ana Maria Diniz

Favela Orgânica - Colocar pequena junto ao intertítulo “Favela Orgânica“ - Crédito Diego Larré
Favela Orgânica – Colocar pequena junto ao intertítulo “Favela Orgânica“ – Crédito Diego Larré

Projeto Deborah na fazenda - Colocar junto ao intertítulo “Projeto Deborah na fazenda“ - Crédito Ana Maria Diniz
Projeto Deborah na fazenda – Colocar junto ao intertítulo “Projeto Deborah na fazenda“ – Crédito Ana Maria Diniz

Essa matéria completa você encontra na edição de fevereiro 2018  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua para leitura integral.

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