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Redução de custos no café é alcançada com colheita mecanizada

 

Luiz Donizetti Ferreira Junior

Engenheiro agrônomo do núcleo da Cooxupé

Renan Zampiroli

Engenheiro agrônomo e mestrando ““ Universidade Federal de Uberlândia (UFU) ““ Campus Monte Carmelo

Cleyton Batista de Alvarenga

Engenheiro agrônomo e pesquisador da UFU ““ Campus Monte Carmelo

cleyton@iciag.ufu.br

Paula Cristina Natalino Rinaldi

Engenheira agrícola e pesquisadora da UFU ““ Campus Monte Carmelo

Crédito O'Coffee
Crédito O’Coffee

No cafeeiro existem etapas denominadas de pré-colheita, tais como a arruação ou limpeza, que pode ser feita de forma mecânica ou química. O cafeicultor deve conhecer o ponto de colheita, pois só assim será possível determinar, por exemplo, o talhão onde será iniciada a operação.

A colheita mecanizada é realizada por máquinas que realizam as etapas de derriça, recolhimento, abanação e descarga, de forma que os frutos podem ser liberados ensacados ou a granel.

É possível encontrar cafeicultores que realizam a derriça em uma única etapa e também aqueles que fazem mais de uma derriça na mesma área, que seria a colheita seletiva mecanizada, com o propósito de retirar frutos do mesmo estádio de maturação e, assim, melhorar a qualidade da classificação de seu café.

O café caído no chão também é recolhido de forma mecanizada, com máquinas recolhedoras específicas para esta finalidade. O recolhimento pode ser realizado logo após a derriça ou ao término da derriça; quanto maior o intervalo de tempo entre a derriça e o recolhimento, menor será a qualidade do café recolhido, sendo que este terá sua classificação e comercialização prejudicados.

Vantagens da colheita mecanizada do café

A colheita mecanizada apresenta maior rendimento com menor custo, ou seja, além de ser mais rápida, possibilita maior lucratividade para o produtor. Além disso, a colheita manual exige grande quantidade de pessoas na lavoura, havendo risco de ataque de animais peçonhentos, desentendimento entre apanhadores precisa ser administrado com certa frequência, e em muitos casos baixo comprometimento com a eficiência do trabalho.

É comum apanhadores selecionarem plantas com maior carga para atingir mais rapidamente as medidas pelas quais são remunerados e deixar faixas na lavoura que apresentam poucos frutos. Esta prática aumenta o inóculo de agentes nocivos, como a broca-do-café e contribui para o desenvolvimento da mecanização nas regiões com topografia favorável.

Opções

Além das máquinas manuais para colheita semi-mecanizada, como aquelas que realizam a derriça do café, basicamente existem dois tipos disponíveis: as automotrizes, com propulsão própria e de arrasto tracionadas por um trator.

As máquinas de recolhimento dos frutos no chão são essencialmente de arrasto, e existem fabricantes que comercializam equipamentos que realizam arruação, abanação, recolhimento e esparramação em uma única vez; bem como marcas cujas máquinas são específicas para cada etapa, ou seja, uma máquina para arruação, uma para abanação, etc.

A escolha do equipamento se dará de acordo com as características da lavoura; tais como cultivar, espaçamento, porte das plantas, topografia do terreno, assistência técnica, entre outros. A seleção correta cabe ao engenheiro agrônomo e depende do manejo estabelecido em cada propriedade.

Essa matéria você encontra na edição de maio de 2018 da Revista Campo & Negócios Grãos. Adquira o seu exemplar.

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