Autor
André Rocha Duarte
Engenheiro agrônomo e Mestrado em Fitopatologia – Universidade Federal de Viçosa (UFV)
agronomia@finom.edu.br
O minipepino (Melothria pendula L.) é uma planta, digamos assim, muito ou pouco conhecida e, neste imbróglio, quando muito conhecida é dita “do mato”, ou seja, aquela “plantinha” bonitinha e que passa a ser pouco valorizada ao ponto de pensarmos em investir em uma produção mais robusta ou, no segundo caso, quando pouco conhecida, é, em princípio, vista de forma desconfiada ou que pode ser menosprezada a priori.
Entretanto, o que ocorre, agronomicamente falando, passa a ser uma opção do produtor por atender o mercado in natura ou para direcionar aos restaurantes que utilizam o minipepino para adição em saladas ou para conserva, nicho que cresce a cada ano.
Contudo, embora o minipepino tenha, em geral, os mesmos coeficientes técnicos de produção do pepino comum (Cucumis sativus L.), este perde para o minipepino no quesito de maior resistência ao clima frio e a algumas pragas e doenças que o afetam há milênios. Mas, devemos levar em conta que pragas e doenças coevoluem com suas plantas hospedeiras e levam gerações para tal adaptação e, no mais, tal coevolução depende do aumento da área plantada com a espécie vegetal e a monocultura ao longo dos anos.
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