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quarta-feira, novembro 27, 2024
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Algas marinhas proporciona mais floração e produção de feijão

Autores

Talita de Santana Matos
talitasnatos@gmail.com
Elisamara Cadeira do Nascimento
elisamara.caldeira@gmail.com
Doutoras em Agronomia/Ciência do Solo – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Glaucio da Cruz Genuncio
Doutor em Nutrição Mineral de Plantas e professor do departamento de Fitotecnia – Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
glauciogenuncio@gmail.com

Crédito Luís Veigas

As algas constituem um grupo de organismos vivos que tem mostrado efeitos favoráveis sobre culturas no campo, sendo utilizadas como bioestimulantes e fertilizantes naturais – estes já vêm sendo utilizados na agricultura por muitos anos. Vários estudos têm demostrado efeitos positivos destes extratos sobre o crescimento, desenvolvimento e, consequentemente, observa-se aumento nos rendimentos das colheitas no campo.

Dentro deste grupo destaca-se o extenso grupo das macroalgas, que inclui algas verdes (divisão Chlorophyta), marrons ou pardas (Phaeophyta) e algas vermelhas (Rhodophyta), de acordo com os pigmentos que possuem.

Diversos compostos extraídos de macroalgas que apresentam atividades protetoras às plantas pertencem à classe dos polissacarídeos, importantes por apresentar uma enorme variação estrutural, podendo conter raros carboidratos e grupamentos sulfatos.

Apresentam, também, compostos com atividades biológicas pertences à classe de lectinas, terpenos e compostos fenólicos, além de, geralmente, conterem macro e micronutrientes, aminoácidos, vitaminas, citocininas, auxina e ácido abscísico, que funcionam como substâncias promotoras do crescimento.

No campo

Dentre os resultados do uso de extratos de algas, destacam-se alguns efeitos sobre o controle de doenças, indução de resistência, aumento na germinação e, consequentemente, formação de plântulas mais vigorosas, mitigação do estresse por fatores abióticos, redução da fecundidade das fêmeas de nematoides, melhoria da saúde do solo, aumento da capacidade de retenção de umidade por meio da promoção do crescimento de microrganismos benéficos do solo, além de benefícios no crescimento e rendimento das culturas agrícolas.

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