Autora
Patrícia de Oliveira Alvim Veiga
Doutora em Fitotecnia, professora da Universidade Federal de Lavras e coordenadora do Curso de Agronomia do Ifsuldeminas Campus Machado (MG)
patricia.veiga@ifsuldeminas.edu.br
As plantas de milho podem ser atacadas por pragas desde o plantio até a fase de maturação dos grãos, sendo estas classificadas como de importância primária ou secundária em função da sua frequência de ocorrência, abrangência e do potencial de dano causado.
São várias as pragas que causam prejuízos ao milho no Brasil, como os corós, a larva-alfinete, a lagarta-do-cartucho, a lagarta-elasmo, a lagarta rosca, a broca da cana, a cigarrinha, a mosca-branca e o percevejo barriga verde.
Existem pragas que atacam as raízes, acarretando redução na capacidade das plantas de absorver água e nutrientes, outras pragas atacam mais a parte aérea das plantas, expressando sintomas variados, como raspagens e destruição do cartucho, característica da lagarta-do-cartucho, por exemplo, que infelizmente tem mudado seu comportamento, atacando plantas recém-emergidas e provocando sintomas como coração morto. A lagarta-elasmo e a Helicoverpa são outras pragas que também podem danificar a espiga.
Transgenia
Existem hoje, no mercado, para o manejo de lepidópteros, os milhos transgênicos. No levantamento da safra 2017/18 foram relacionadas 298 cultivares, para a escolha do produtor, incluindo milho grão, silagem, pipoca e milho verde comum.
Do total das 298 cultivares, 195 são transgênicas, apresentando um ou mais eventos, e as restantes são convencionais, o que significa que 65,43% das cultivares de milho que estão no mercado são transgênicas e apenas 34,56% são convencionais (Embrapa, 2018).
A utilização de sementes com eventos transgênicos tem estado cada vez mais presente nas lavouras brasileiras, seja pelo menor custo de produção ou pela praticidade no manejo das culturas.
Regras
Este conteúdo é restrito a membros do site. Se você é um usuário registrado, por favor faça o login. Novos usuários podem registrar-se abaixo.