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sábado, setembro 21, 2024
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Composto orgânico proporciona mais qualidade para o solo?

Autores

Regina Maria Quintão Lana
Professora de Fertilidade e Nutrição de Plantas – Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Miguel Henrique Rosa Franco
Doutor em Agronomia – UFU
Mara Lúcia Martins Magela
maralumm@hotmail.com
Danyela Cristina Marques Pires
Doutorandas em Agronomia – UFU
Fotos: Shutterstock

O composto orgânico é um fertilizante obtido pela mistura de resíduos orgânicos de origem vegetal, animal, industrial ou urbano e que passam por um processo bioquímico natural ou controlado, ou seja, um período de compostagem assistida.

Compostagem é um processo biológico de transformação parcialmente controlada da matéria orgânica crua em substâncias húmicas, estabilizadas, higienizadas, com propriedades e características diferentes do material que lhe deu origem. Trata-se do aproveitamento de matéria-prima que contém relação carbono/nitrogênio (C/N) favorável ao metabolismo dos microrganismos que irão efetuar sua biodigestão (Torres; Tarifa, 2012).

A compostagem é uma alternativa viável e econômica para recuperar a matéria orgânica e que atende a critérios mínimos de qualidade biológica, química e física para utilização na agricultura (Spadotto; Ribeiro, 2006).

É uma tecnologia capaz de transformar as características dos resíduos sólidos orgânicos em um produto com características de condicionador de solo e/ou fertilizante para ser usado de forma segura, com grande potencial na agricultura (Matias, 2019).

Cuidados

Para que a compostagem ocorra de maneira adequada e com qualidade, é necessário atentar-se ao local de montagem das pilhas de matéria-prima, que deve ser limpo; ligeiramente inclinado, para facilitar escoamento de líquidos; e com espaço suficiente, que permita revolvimento e circulação de maquinários.

Outro aspecto importante é a qualidade dos resíduos em relação ao conteúdo de nitrogênio e carbono. Os materiais podem ser divididos em duas classes: materiais ricos em carbono, como cascas de árvores, palhas e fenos; e materiais ricos em nitrogênio, que incluem os restos de vegetais (hortaliças e leguminosas), bem como dejetos animais (Cerri et al., 2008).

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