Autores
Talita de Santana Matos
Pós-doutoranda – PPG Ciência do Solo – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Elisamara Caldeira do Nascimento
Pós-doutoranda – PPG Agricultura Tropical – Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
Glaucio da Cruz Genuncio
Doutor e professor – departamento de Fitotecnia – UFMT
glauciogenuncio@gmail.com
De acordo com a Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSem), em torno de 700 mil hectares de hortaliças são produzidas no Brasil. Deste total, uma fatia importante de cerca de 40% é cultivada com híbridos.
A beterraba híbrida consiste em um fruto gerado a partir da semente híbrida. O processo constitui-se no cruzamento de plantas, selecionando as melhores e mais desejadas características de cada uma, visando obter maior eficiência no manejo e produtividade.
Qualidade e sabor
As melhores características das variedades de plantas são escolhidas para aumentar a eficiência de produção e resistência a pragas e doenças, e ainda para atender as demandas e necessidades do mercado, como tamanho uniforme, coloração mais intensa, maior teor de açúcares, durabilidade e tempo de prateleira.
Os benefícios da beterraba híbrida são diversos, iniciando por adquirirem resistência a uma série de doenças que afetam as culturas, passando pelo ganho expressivo de produtividade e aumento na qualidade final do produto, pois há agregação de valor em quesitos como durabilidade pós-colheita, coloração, textura e sabor dos alimentos. Tais vantagens acabam por assegurar um produto diferenciado e com valor percebido nos diferentes elos da cadeia produtiva, até chegar à mesa do consumidor.
Quando se trabalha com sementes híbridas, a uniformidade de colheita é maior, havendo um melhor aproveitamento comercial das raízes. Também favorece a produção em todas as estações do ano.
O manejo
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