Autores
Diego Munhoz Gomes
Graduando em Engenharia Florestal – UNESP/FCA
diegomgomes77@gmail.com
Roque de Carvalho Dias
roquediasagro@gmail.com
Leandro Bianchi
leandro_bianchii@hotmail.com
Samara Moreira Perissato
samaraperissato@gmail.com
Vitor Muller Anunciato
vitor.muller@gmail.com
Engenheiros agrônomos, mestres e doutorandos em Agronomia – UNESP/FCA
A definição de bioestimulantes pode ser dada como a mistura de biorreguladores ou a mistura de um ou mais biorreguladores com outros compostos de natureza química. Essas substâncias contidas nos bioestimulantes possuem compostos e/ou microrganismos que ampliam o desenvolvimento da cultura e, consequentemente, o seu rendimento.
Eles vêm sendo aplicados com a finalidade de ampliar a eficiência de processos fisiológicos na planta, induzir respostas de defesa contra doenças, potencializar a produtividade, vigor e/ou a qualidade de inúmeras culturas comercialmente relevantes.
Para a citricultura
Dentre os bioestmulantes utilizados na cultura de citros está a giberilina, um fitohormônio produzido na zonal apical das plantas, nas sementes e nos frutos. Ela é responsável por interromper ou incrementar o período de latência das sementes, fazendo-as germinar, induzindo a brotação de gemas e promovendo o desenvolvimento dos frutos.
Entre os variados benefícios que os bioestimulantes garantem à lavoura de citros destaca-se o incremento do desenvolvimento das brotações e aumento da área foliar, o que, por sua vez, aumenta a taxa fotossintética da planta, refletindo na produtividade das árvores, mesmo quando as mesmas tendem a diminuir suas produções.
Em pesquisas foi observado que o uso de bioestimulantes em citros após o período de seca invernal diminuiu o florescimento pela metade, sendo possível dizer que este é um método para restringir a alternância de produção e evitar a super safra, o que tende a diminuir o tamanho dos frutos, além de provocar o esgotamento dos nutrientes.
Outro benefício muito importante é uma maior fixação dos frutos nas plantas, evitando assim perdas que ocorrem pela abscisão dos frutos nos períodos de pré-colheita.
Ácidos húmicos e fúlvicos
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