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Tomate grape: Alta tecnologia leva vantagens à produção

Autor

Laércio Boratto de Paula
Engenheiro agrônomo, doutor em Fitotecnia e professor do IF Sudeste MG, campus Barbacena laercio.boratto@ifsudestemg.edu.br
Crédito: Agristar

O ‘tomate grape’ se destaca pelo sabor adocicado, coloração intensa, formato e tamanho semelhantes à uva. Somado à possibilidade destes tomates serem comercializados em cachos, eles caíram no gosto do consumidor.

A crescente demanda por esse tipo de produto gourmet, associada aos preços de venda altamente atrativos, tem motivado o desenvolvimento de inúmeras tecnologias que auxiliam o produtor desde a semente até a embalagem desses tomates.

Tecnologias a favor da tomaticultura

Concisamente, o uso de tecnologias (desde que bem utilizadas) eleva a produção, via aumento da produtividade ou, em outras palavras, pela maior eficiência produtiva alcançada.

A dimensão que podemos dar à alta tecnologia abrange vários aspectos: cultivo em ambiente protegido, manejo nutricional e fitotécnico diferenciado, uso de práticas modernas de monitoramento, como o uso de sensores, drones aéreos, ‘big data’ (obtenção de grande volume de dados), aplicativos, sistemas integrados de produção, uso de fertirrigação, substratos inertes, rastreabilidade, melhoramento genético e outros.

Com relação à produção do tomate grape, estas tecnologias podem, de maneira resumida, proteger o cultivo das intempéries climáticas e da ação de agentes bióticos; nutrir as plantas de forma mais equilibrada, permitindo que elas tenham plena condição de expressar seu potencial produtivo; realizar práticas que permitam a exploração mais racional e duradoura da cultura; fazer a medição mais precisa de variáveis que interferem grandemente na produção, como temperatura e umidade do solo; detectar precocemente focos de pragas, doenças, estresses hídricos e nutricionais, favorecendo uma resposta mais rápida e efetiva; obtenção de informações mais rápidas e abrangentes sobre a produção, o que permite um planejamento e correções eventuais mais precisas; a aplicação de técnicas de controle de pragas, doenças e plantas espontâneas mais eficientes e sustentáveis; o uso mais racional da água; a menor probabilidade de contaminação por patógenos do solo; a possibilidade de, facilmente, acessar dados sobre a cadeia produtiva da hortaliça e a obtenção de cultivares e híbridos mais produtivos e adaptados às diferentes condições.

Benefícios

Em linhas gerais, a adoção de tecnologias irá permitir, além do óbvio aumento na produção/produtividade, a obtenção de um produto de maior qualidade, pela nutrição mais equilibrada da planta e também, a princípio, pela racionalização na utilização de agroquímicos, evitando o seu uso abusivo e desnecessário.

Ademais, visto a crescente demanda de alimentos pelo aumento populacional, será por meio da maior eficiência produtiva, obtida principalmente pelo uso de novas e apropriadas tecnologias, que se permitirá a disponibilidade regular e crescente de alimentos, garantindo assim a segurança alimentar global.

Também é por meio da tecnologia que a sustentabilidade será assegurada, visto que novas formas de produção têm se atentado para o uso mais racional de nossas fontes e meios de produção, condições absolutamente necessárias para a sobrevivência futura.

Como implantar a técnica

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