17.5 C
Nova Iorque
sábado, setembro 21, 2024
Início Mercado Limites da micotoxina no trigo estão mais rígidos

Limites da micotoxina no trigo estão mais rígidos

Crédito Luize Hess

A legislação acabou tornando mais rígidos os limites da micotoxina desoxinivalenol (DON) no trigo a partir de janeiro deste ano de 2019. A DON é imposta no trigo após a colonização de espécies do fungo Fusarium graminearum, que é o principal causador da grave doença Giberela.

De acordo com o fitopatologista da Biotrigo Genética, Paulo Kuhnem, o manejo para a adequação destes níveis de DON começa no campo pela utilização de cultivares com maior nível de resistência genética associado a aplicação de fungicidas. “Por não se dispor ainda de cultivares imunes é muito importante que os produtores e assistência técnica estejam monitorando o desenvolvimento da cultura e as condições climáticas para realizar aplicações de fungicidas no florescimento e reduzir os teores de micotoxinas nos grãos colhidos”, disse.

Além disso, a pesquisadora da Embrapa Trigo, Casiane Salete Tibola afirmou que as estratégicas para minimizar a contaminação do trigo por micotoxinas são as medidas pós-colheita, visando contribuir para a produção de alimentos seguros e garantir liquidez no mercado.

 A especialista em engenharia de alimentos e supervisora de qualidade industrial da Biotrigo, Kênia Meneguzzi, tratou sobre as possibilidades de redução de DON na pré-moagem e abordou uma visão geral do problema.

“O produtor possui opções de cultivares mais resistentes à Giberela e ainda tem como ferramenta realizar manejo indicado, pois não pode contar com o clima, por não poder controlá-lo. Os cerealistas podem ser eficientes no recebimento através da pré-limpeza, mesa de gravidade e também com o cuidado o armazenamento dos grãos. Já os moinhos possuem equipamentos mais específicos, como a selecionadora ótica, que através de infra-vermelho detecta e descarta os grãos contaminados e as impurezas, além do peeling – equipamento que remove a camada mais externa do grão aonde se concentrados os maiores níveis de bactérias, micotoxinas e agrotóxicos”, destacou.

- Advertisment -

Artigos Populares

Chegam ao mercado sementes da alface Litorânea

Já estão disponíveis no mercado as sementes da alface SCS374 Litorânea, desenvolvida pela Estação Experimental da Epagri em...

Alerta: Patógenos de solo na batateira

Autores Maria Idaline Pessoa Cavalcanti Engenheira agrônoma e Doutoranda em Ciência do Solo – Universidade Federal da Paraíba (UFPB) idalinepessoa@hotmail.com José...

Maçãs: O que você ainda não sabe sobre a atividade

AutoresAike Anneliese Kretzschmar aike.kretzschmar@udesc.br Leo Rufato Engenheiros agrônomos, doutores e professores de Fruticultura - CAV/UDESC

Produção de pellets de última geração

AutorDiretoria Executiva da Brasil Biomassa Pellets Brasil Crédito Luize Hess

Comentários recentes