Autores
Talita de Santana Matos
talitasmatos@gmail.com
Elisamara Caldeira do Nascimento
Doutoras em Agronomia/Ciência do Solo – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Glaucio da cruz Genuncio
Doutor em Agronomia e professor da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
glauciogenuncio@gmail.com
As variações climáticas, como chuvas em demasia, geada fora de época, granizo, seca, entre outros fatores edafoclimáticos, fazem com que a produção agrícola diminua drasticamente ou tenha perda total, em alguns casos, tanto na qualidade quanto no rendimento da produção, pois favorecem o aparecimento de doenças e alteram os ciclos da cultura.
O cultivo protegido (em estufas) consiste em uma técnica que possibilita certo controle de variáveis climáticas como temperatura, umidade do ar, radiação solar e vento, composição atmosférica, além do controle do solo. Auxilia na redução das necessidades hídricas (irrigação), por meio do uso mais eficiente da água pelas plantas e aproveitamento dos recursos de produção (nutrientes, luz solar e CO2), resultando em precocidade de produção (redução do ciclo da cultura) e redução do uso de insumos, como fertilizantes (fertirrigação) e defensivos.
Esses controles se traduzem em ganhos de eficiência produtiva, além do que o cultivo protegido reduz o efeito da sazonalidade, favorecendo a oferta mais equilibrada ao longo dos meses. No cultivo protegido, quando se tem conhecimento técnico é possível aumentar a segurança na produção e valorizar ainda mais produtos que, por si só, já são rentáveis.
Sob esse sistema também é observada a diminuição dos gastos com controle de pragas e doenças, especialmente na produção de mudas, visto que essas plantas produzidas em estufas apresentam menor incidência de pragas e doenças.
Mais que vantagens
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