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COM APOIO DA CNA, ESPECIALISTAS DISCUTEM EM BRASÍLIA COMO PRODUÇÃO AGRÍCOLA PODE ATENDER DEMANDA MUNDIAL POR ALIMENTOS

A estratégia conjunta para Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai no Seminário, realizado por IICA, Fórum do Futuro e Grupo de Países do Sul, tem como objetivo garantir a inclusão social

A união dos países do Cone Sul ““ Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai-, para atender ao aumento da demanda por comida e garantir a segurança alimentar, respondendo por 60% da oferta mundial, foi defendida, nesta quinta-feira (17/9), por especialistas da região na abertura do Seminário Internacional Cone Sul ““ Fonte Estratégica de Alimentos para a Humanidade, que ocorre hoje e amanhã (18/9), na sede do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em Brasília. O evento tem o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Nos dois dias, está sendo discutida uma agenda conjunta para os desafios e oportunidades de aumentar a produção agrícola de forma sustentável, em razão do crescimento da população do planeta.

Para Renato Simplício Lopes, vice-presidente da CNA, um dos desafios neste contexto é promover a inclusão social no processo de produção sustentável nos países do Cone Sul, aliando aumento da oferta de alimentos e preservação ambiental. “Espera-se muito esforço e determinação política para viabilizar a melhoria de vida das populações. É hora de caminharmos juntos em busca da prosperidade“, destacou Simplício, que também é secretário executivo do Fórum do Futuro, instituição formada por especialistas e autoridades de instituições ligadas à atividade rural para debater propostas para o desenvolvimento sustentável. O Fórum é um dos realizadores do encontro, juntamente com o IICA e o Grupo de Países do Sul (GPS).

Na avaliação do secretário executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), Daniel Carrara, a educação é outro fator fundamental para que o setor agropecuário responda os desafios de aumentar a oferta de alimentos e garantir a segurança alimentar diante da expansão da população mundial. “Sem educação é impossível acompanhar esse processo. Durante muito tempo um operador de máquina podia ser analfabeto. Hoje, ele precisa ter pelo menos o ensino médio e conhecimentos de informática para operar. O produtor precisa acompanhar a evolução tecnológica que ocorre no Brasil para ampliar sua capacidade de renda e ter uma boa gestão da propriedade. E o trabalho do SENAR é ajudar o produtor  neste processo“, afirmou.

Segundo o presidente do Fórum do Futuro, Alysson Paolinelli, os países produtores do Cone Sul têm hoje a responsabilidade de “dar as respostas“ ao desafio da segurança alimentar, o que implica uma “integração de perspectivas“, envolvendo universidades e centros de pesquisa. Já o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, falou da necessidade de aliança do Cone Sul “para oferecer alimentos a quem está impossibilitado de produzir“.  O coordenador de agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Rodrigues, afirmou que é preciso “sair das ilhas de estratégia para uma estratégia ampla“ para avançar na questão da segurança alimentar.

De acordo com o representante do IICA no Brasil, Manuel Otero, a expectativa é de identificar ações concretas nos dois dias de encontro, a partir do trabalho conjunto. Para o presidente do GPS, Horácio Caballero, “por mais ricas que sejam as discussões, precisamos definir os eixos de atuação para definir estratégias“. O presidente da frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Marcos Montes (PSD-MG), se comprometeu a levar a discussão sobre segurança alimentar ao Congresso Nacional, com foco em uma “visão mais futurista e menos pessoal“.

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