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Novas tecnologias para a cafeicultura dinâmica foram apresentadas no 23º Seminário do Café, uma realização da Acarpa ““ Associação dos Cafeicultores da Região de PatrocÃnio, que aconteceu de 7 a 9 de outubro na cidade de PatrocÃnio (MG).
Nesse ano o evento inovou com a sua localização, e aconteceu no Parque de Exposição da cidade. Marcelo Queiroz, presidente da Acarpa, diz que a mudança aconteceu naturalmente para acompanhar as inovações da cultura. “A cada ano que passa a cafeicultura evolui e nós precisamos acompanhar essa evolução“, associa o presidente.
A data do evento também sofreu alteração para atrair um maior número de produtores. O evento, que antes acontecia em setembro, período em que o produtor normalmente colhe, passou para outubro, mês que o cafeicultor já não tem tantos compromissos.
No Parque de Exposição os estandes internos foram construÃdos em uma grande área. “Mais de 50 estandes, além do auditório, compuseram o espaço Arena Café“, contabiliza Marcelo. Os maquinários foram expostos na parte externa, dando maior amplitude aos expositores de máquinas pesadas. Considerando os estandes internos e externos, o presidente contabiliza mais de 100 empresas parceiras, entre expositores e marcas presentes.
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Sobre os temas abordados em palestras, painéis e mesas-redondas, o presidente conta que houve influência de vários profissionais para chegar ao conteúdo apresentado no 23º Seminário do Café. “Tivemos participação efetiva dos grupos de campo, como da Emater, das cooperativas e do Sebrae, além de várias pessoas influentes e atuantes da cafeicultura. O resultado foram palestras importantes e voltadas para a tecnologia, renovação de lavouras, novas variedades, além do polêmico tema da broca, o qual até hoje não conseguimos resolver desde que o Endosulfan foi retirado do mercado. Mas estamos estudando alternativas“, afirma Queiroz.
O evento foi interativo e dinâmico, com várias atividades simultâneas para consolidar o que era tratado no auditório principal. Questões mais práticas foram abordadas no auditório secundário.
Marcelo avalia o 23º Seminário do café como positivo. “Tivemos uma abertura ao público que foi muito boa nesse ano, uma noite de pratos típicos e a presença maciça de produtores e sua família, para quem foram apresentados 110 pratos à base de café. Nas palestras, tivemos um ótimo público, positivo em relação ao ano anterior“, conclui o presidente da Acarpa.
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