Autores
Herika Paula Pessoa
Engenheira agrônoma, mestra e doutoranda em Fitotecnia – Universidade Federal de Viçosa (UFV)
herikapaulapessoa@gmail.com
Louise Pinto Guisolfi
Engenheira agrônoma e mestranda em Fitotecnia – UFV
louisepguisolfi@gmail.com
Ronaldo Machado Junior
Engenheiro agrônomo, mestre em Fitotecnia e doutorando em Genética e Melhoramento – UFV
ronaldo.juniior@ufv.br
Carlos Nick
Doutor em Fitotecnia/Melhoramento Vegetal e professor de Olericultura – DFT/UFV
carlos.nick@ufv.br
A enxertia é uma técnica de propagação utilizada com o objetivo de realizar a combinação de características agronômicas desejáveis, presentes em indivíduos distintos, como por exemplo a resistência a doenças de solo, conferida por um dos indivíduos e a qualidade dos frutos do outro, em uma só planta, por meio da junção de partes desses indivíduos. As espécies envolvidas no processo são designadas de porta-enxerto e enxerto.
No cultivo de hortaliças a técnica passou a ser utilizada a partir do início do século XX, no Japão, com a premissa de prevenir a ocorrência de murcha de fusário em melancia, garantindo, dessa forma, maior sanidade ao cultivo dessa espécie.
Vantagens
No cultivo de hortaliças a utilização da enxertia foi introduzida com a finalidade de prevenir a ocorrência de doenças causadas por fitopatógenos habitantes de solo, a exemplo da fusariose, cujo agente patogênico é o fungo Fusarium spp.
A resistência aos agentes patogênicos e, por conseguinte, a maior sanidade das plantas advindas da técnica de enxertia, é resultado da presença de alelos de resistência no porta-enxerto, que garantirá ao produtor a possibilidade de exploração de áreas inviabilizadas para o cultivo em virtude da presença desses organismos fitopatogênicos.
É importante destacar que uma maior sanidade das plantas é também resultado do melhor vigor conferido pelo porta-enxerto.
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