Autores
Maria Idaline Pessoa Cavalcanti
Engenheira agrônoma, mestra em Ciências Agrárias e Doutoranda em Ciência do Solo – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
idalinepessoa@hotmail.com
José Celson Braga Fernandes
Engenheiro agrônomo, mestre em Ciências Agrárias, doutorando em Biocombustíveis – UFU/UFVJM e co-fundador da Agro+
celsonbraga@yahoo.com.br
Amanda da Silva Tavares
Graduanda em Agronomia – Centro Universitário – UNA Uberlândia e co-fundadora da Agro+
A sanidade dos grãos de milho deve merecer atenção na escolha da cultivar. Essa característica é função principalmente da resistência genética da cultivar aos fungos que atacam o grão, e está normalmente associada a um bom empalhamento. Baixa percentagem de espigas doentes e grãos ardidos são características que podem estar incorporadas à semente e representam valor agregado, pois melhor qualidade de grãos poderá significar maior preço no mercado.
Fique atento
O milho (Zea mays) é uma cultura de grande valor econômico para o Brasil. Depois da soja, é a cultura que tem maior expressividade, sendo utilizada para diversos fins. Sua produção está alinhada com diversos fatores, entre os quais a sanidade das sementes.
A sanidade está inteiramente ligada à manutenção das propriedades do mesmo, visando a garantia e permanência das suas características para uma boa germinação e, consequentemente, resultando em plantas com maior vigor e sanidade.
Para a avaliação dos grãos vigorosos, são levados em conta critérios como fatores genéticos que afetam a qualidade das sementes, relacionados ao vigor e longevidade do grão, fatores fisiológicos determinados pelo ambiente, que avaliam as fases na colheita, fatores físicos e sanitários, que buscam o efeito deletério provocado pela ocorrência de microrganismos e insetos nas sementes.
Manejo
O cultivo do milho vem provando consecutivos avanços tecnológicos ao longo do tempo. Desde a chegada de tecnologias revolucionárias, como uso de hibridação no início do século passado, até a incorporação de ferramentas de biotecnologia, adotadas nos últimos anos, o potencial genético da cultura aumentou drasticamente.
Assim, os ganhos de produtividade notados nos últimos anos têm relação direta com o desenvolvimento de materiais cada vez mais produtivos e com a adoção de práticas agronômicas eficientes.
Ao implantar uma técnica no cultivo do milho, a escolha da semente é primordial para ter sucesso na sua produtividade, e por isso deve conter um alto nível de tecnologia, junto a um manejo cuidadoso para obter sementes que garantam determinada qualidade.
Para isso, após a semente atingir seu estádio de maturação e nível de umidade em campo, ela é colhida, beneficiada e armazenada para ser distribuída para o plantio seguinte. Logo, algumas técnicas são aplicadas a estas sementes, como: após a colheita do material em campo, as sementes são beneficiadas, realizada a limpeza, secagem, tratamento e armazenamento.
A temperatura recomendada para sementes de milho deve ser abaixo de 20°C e o ambiente deve ser ventilado, respeitando a capacidade máxima do armazém. Assim, ao realizar o controle do clima é garantir a qualidade da semente.
Umidade
O grau de umidade é outro fator que influi na qualidade das sementes, pois promove e acelera a deterioração da semente. Foi verificado, através de estudos, que condições ideais para o armazenamento são quando a soma da umidade e temperatura não ultrapassa 45.
No entanto, ao levar em consideração esse cálculo, a umidade torna-se mais relevante que a temperatura. Assim, recomenda-se uma umidade de 12%, a qual estará ligada diretamente à longevidade da semente e grau de deterioração.
Local
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