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Agrocultivo investe em tecnologias hidropônicas

 

A Agrocultivo é uma empresa que trabalha na área de comércio e exportação, voltada para o segmento de cultivo protegido.

Fotos Ana Maria Diniz
Fotos Ana Maria Diniz

Pelo quarto ano a Agrocultivo participou do Encontro Brasileiro de Hidroponia. “Para nós é muito importante nos fazer presentes neste evento que se tornou referência nacional, e até sul-americana em tecnologias para cultivos hidropônicos. Tivemos a presença de pessoas da Argentina, Brasil, além de todos os produtores do mercado brasileiro, sempre com expectativas de mais iniciantes na área de hidroponia e cultivo protegido“, pontua Altair Antônio Zotti, diretor comercial da Agrocultivo.

Para ele, 2016 está sendo um ano difícil para a maior parte dos segmentos, mas a agricultura é o setor que melhor tem se mantido. Apesar dos investimentos terem diminuído em função das linhas de crédito, nos eventos os produtores podem observar as tendências e novas tecnologias de cultivo visando a redução de custo de mão de obra, com mais eficiência e menos risco de perdas.

Quem é ela

A Agrocultivo é uma empresa que trabalha na área de comércio e exportação, voltada para o segmento de cultivo protegido. “Buscamos sempre oferecer soluções de qualidade e bom custo-benefício, para que o produtor possa investir em produtos tecnológicos e de ponta, sem errar. Nossa filosofia é sempre oferecer um pacote de soluções tecnológicas voltadas para inovação, como automação, novos tipos de estufas e produtos, desde plásticos, telas, irrigação, tecnologia de enxertia, sistemas de cultivos ou cultivos em substratos“, enumera Altair Zotti.

Altair Zotti e Leonardo Oliveira receberam os participantes e mostraram sua ampla linha de produtos para cultivo protegido - Fotos Ana Maria Diniz
Altair Zotti e Leonardo Oliveira receberam os participantes e mostraram sua ampla linha de produtos para cultivo protegido – Fotos Ana Maria Diniz

Cultivo protegido como tendência

Para ele, cada vez mais o cultivo protegido tende a ser uma realidade. Isso porque o custo de produção influencia no resultado final e a sustentabilidade e o uso de produtos que não agridam tanto o meio ambiente e o ser humano é uma tendência.

“Cada vez mais o problema meio ambiente, água e falta de mão de obra qualificada são solucionados pelo cultivo protegido. Então, na linha de novidades, temos destacado o sistema de cultivo em caneletas com o uso de fibras de coco, que diminui os riscos e facilita o controle de nutrição.Fora do Brasil a fibra de coco para fertirrigação domina 80% do mercado, por ser um produto que traz muitos resultados para os produtores. O custo-benefício é bom e o produtor pode usar por vários ciclos“, diz o representante de vendas.

Vantagem

A caneleta com fibra de coco é utilizada nos cultivos de tomate, pimentão, pepino,e até mesmo folhosas, salsinhas e cebolinhas. “A vantagem de produzir em caneletas é a diminuição de fungos. O sistema é fechado,e faz a reutilização da água da mesma forma que no sistema hidropônico. A fibra é inerte e tem alta capacidade de retenção de água, com boa aeração e drenagem, bom desenvolvimento de raízes e diminuição da incidência de fungos. Se porventura o fungo ocorrer, a planta pode ser eliminada sem comprometer todo o sistema. Além isso, a capacidade de absorção de nutrientes é muito melhor, e o desenvolvimento de raízes é favorecido“, relata Altair Zotti.

Outro ponto ressaltado por ele é que, por a fibra ser prensada, o produtor consegue ter uma área de plantio maior com slab ou com placa de pote, a um custo acessível.

Expansão

A Agrocultivo está se posicionando cada vez mais na área de condução e tutoramento, com os acessórios para a atividade. “Cresce cada vez mais o cultivo de pimentões, tomates e pepinos nas estufas, assim como as folhosas crescem no cultivo em água. São culturas que o consumo tem aumentado, e com o cultivo protegido o produtor consegue oferecer um produto de melhor qualidade com redução do uso de defensivos“, diz o profissional.

A empresa também tem expandido no setor de enxertia, em que é pioneira no Brasil. A técnica tem atraído grandes viveiristas de produção demudas, devido à reduzir a incidência de fungos e bactérias, além de viabilizar uma planta mais produtiva no porta-enxerto.

“Buscamos trabalhar na área de nutrição com produtos à base de algas, aminoácidos e fertilizantes.Além disso, temos toda a linha de filmes, plásticos e telas para estufas. Trabalhamos com a linha de irrigação em gotejamento, em microaspersores e nebulizadores, além de tensiômetros e medidores de soluções como nitrato de potássio e cálcio, que faz com que a planta tenha mais equilíbrio. A Agrocultivo também disponibiliza a linha de ráfia para manter a estufa mais limpa, ter menos problema de plantas invasoras, pragas e problemas de viroses, e os fios para tutoramento, além de cortinas móveis para estufas. No futuro investiremos mais na área de sementes, porque queremos oferecer uma solução completa para os clientes“, conclui Altair Zotti.

Essa matéria você encontra na edição de outubro 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

 

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