Autores
Yanco Luan Lopes Ribeiro
Marcelo Fernando Pimenta
Graduandos em Agronomia – Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos – Ourinhos/SP (UNIFIO)
Adilson Pimentel Júnior
Engenheiros agrônomo, doutorando em Agronomia/Horticultura e professor – Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos/SP (UNIFIO)
adilson_pimentel@outlook.com
Aline Mendes de Sousa Gouveia
Engenheira agrônoma, doutora em Agronomia/Horticultura e professora – Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos (UNIFIO)
alinemendesgouveia@gmail.com
A população mundial continua crescendo e com isso há necessidade de se produzir mais por unidade de área. Abrem-se, assim, portas para novas tecnologias agrícolas que movimentam o mercado de insumos, principalmente com a implantação de biofertilizantes e/ou bioestimulantes, como os extratos de algas marinhas.
As algas marinhas se destacam nesse nicho de mercado por serem ricas em macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S), micronutrientes (B, Fe, Mn, Cu e Zn), hormônios vegetais (citocininas, auxinas, e ácido abscísico) e aminoácidos (alanina, ácido aspártico e glutâmico, glicina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, prolina, tirosina, triptofano e valina).
Como exemplo temos a Ascophyllum nodosum (L.), conhecida como alga parda ou marrom, extraída das águas do Oceano Atlântico, no Hemisfério Norte. Esta alga contribui para o rendimento e qualidade das culturas por conter compostos bioativos capazes de promover o crescimento vegetal, aumentar a produtividade e induzir a planta à tolerância a estresses bióticos e abióticos.
Assim, são consideradas bioestimulantes e/ou biofertilizantes por promoverem um estímulo ao desenvolvimento e crescimento das plantas. Agem na diferenciação, divisão e alongamento celular, e na degradação de substâncias de reserva das sementes, favorecendo o equilíbrio hormonal das plantas, a expressão do seu potencial genético e estimulando o desenvolvimento do sistema radicular.
Benefícios proporcionados
Além dos benefícios à qualidade de produtos hortícolas, experimentos realizados nas culturas da soja e feijão mostraram que quando submetido a tratamento de semente, seguido de duas aplicações foliares nas fases reprodutivas, apresentaram maior pegamento das flores, podem auxiliar no estabelecimento inicial e aumentar o potencial de produção das culturas, pela maior tolerância a diversos estresses bióticos e abióticos. Outro fator observado foi que as substâncias bioativas extraídas de algas marinhas apresentarem efeito no aumento da raiz e no crescimento da parte aérea das plantas.
Como implantar a técnica
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