Autores
Autieres Teixeira Faria
Engenheiro agrônomo, mestre, doutor – Universidade Federal de Viçosa (UFV) e pesquisador – Fundação Mato Grosso
autieresfaria@fundacaomt.com.br
Roque de Carvalho Dias
Engenheiro agrônomo, mestre e doutorando em Agronomia/Proteção de Plantas -UNESP/FCA
roquediasagro@gmail.com
Leandro Tropaldi
Engenheiro agrônomo, mestre, doutor e professor de Plantas Daninhas – UNESP – Dracena
l.tropaldi@unesp.br
As soqueiras do algodão são oriundas dos restos culturais, ou seja, as plantas inteiras do algodoeiro após colheita ou brotações dessas plantas que ficam na área após a destruição mecânica. Já as plantas oriundas de sementes que emergem na cultura sucessora são chamadas tigueras ou “plantas voluntárias”.
As sementes caem sobre o solo durante a colheita (perdas na colheita), se tornando uma planta daninha, além de possibilitar maior multiplicação de pragas e doenças. Para evitar e combater a planta tiguera, alguns passos tornam-se essenciais e precisam ser considerados pelo produtor:
Ü Realizar uma colheita eficiente, com o menor percentual possível de perdas de capulhos (fibra + caroço), evitando a emergência na safra seguinte.
Ü Não se recomenda fazer o cultivo do milho na safra seguinte ao algodão, devido à dificuldade de controle das plantas tigueras e soqueiras de algodão nesta cultura.
Ü Já quando é realizado o cultivo da soja após o algodão, recomenda-se fazer o uso de herbicidas pré-emergentes seletivos à soja e que tenham boa eficiência no controle de plantas tigueras de algodão. Esse produto pode ser aplicado no momento da dessecação pré-plantio da soja, principalmente diclosulam e sulfentrazone.
Ü Para soqueiras, principalmente oriundas da tecnologia RR para algodão e que seja cultivada soja RR na sequência, deve haver um planejamento prévio entre o operacional da fazenda e época de plantio e colheita. Sempre que possível, é muito importante que haja maior janela entre a colheita do algodão e o plantio da soja. Para iniciar a destruição e conseguir com eficiência do controle, indica-se iniciar a destruição mecânica com Triton, utilizando a plataforma de corte da colhedora de soja, disco duplo e ‘correntão’ de dentes. Vale ressaltar que dificilmente um método de controle será 100% eficiente e, por isso, deve ser integrado ao controle químico.
Alternativas
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