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Amarelão do tomateiro: Como agir?

Autores

Hélcio Costa
helciocosta@incaper.es.gov.br
José Aires Ventura
Engenheiros agrônomos, doutores em Fitopatologia e pesquisadores do Incaper
Júlio César Barbosa
Engenheiro agrônomo e mestre em Fitopatologia
Jorge Alberto Marques Rezende
Engenheiro agrônomo, PhD em Fitopatologia e professor da ESALQ/USP
Crédito Hélcio Costa

Em maio de 2006 foi diagnosticada, pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência técnica e Extensão Rural (Incaper), a ocorrência, em algumas lavouras dos municípios de Afonso Cláudio, Castelo, Domingos Martins, Guaçuí, Itarana, Laranja da Terra e Venda Nova do Imigrante, a presença do vírus causador do amarelão do tomateiro.

Na safra de 2009, a doença ocorreu com maior intensidade e com perdas severas em algumas lavouras devido à infecção precoce das plantas. Todos os híbridos ou cultivares atualmente plantados têm apresentando sintomas desta virose com maior ou menor severidade.

A doença é causada pelo vírus Tomato chlorosis virus (ToCV) do gênero Crinivirus, transmitido por moscas-brancas e foi confirmado, pela análise de RT-PCR seguida de “nested-PCR”, com oligonucleotídeos iniciadores específicos para a detecção do ToCV.

Os sintomas característicos da doença ocorrem nas folhas, que apresentam uma clorose generalizada, iniciando pelas folhas baixeiras e posteriormente alcançando toda a planta, a qual se apresenta com aspecto de um amarelão generalizado. Nestas condições ocorre uma perda de produção devido à redução da taxa fotossintética nas folhas das plantas doentes.

As folhas mais velhas podem ficar enroladas, tornando-se grossas e quebradiças, com manchas de cor púrpura. As folhas da parte mediana da planta apresentam uma clorose bem acentuada. Os frutos das plantas com infecção severa apresentam alterações na sua maturação. Geralmente, a doença inicia-se pelas plantas que estão no início da fileira.

Como os sintomas podem confundir os agricultores, muitas vezes o diagnóstico está sendo feito de maneira equivocada e atribuído a deficiências nutricionais, fitotoxidez ou mesmo senescência natural da planta. É importante que os técnicos fiquem atentos, e em caso de dúvida, procurem um Laboratório de Fitopatologia para esclarecer o diagnóstico.

Como o vírus se dissemina

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