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Aminoácido direto na semente – Quais os resultados na produção de soja e milho?

 

Jorge Jacob Neto

Ph.D. e professor do Departamento deFitotecnia do Instituto de Agronomia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRRJ)

j.jacob@globo.com

Joice de Jesus Lemos

Engenheira agrônoma e doutora em Agronomia

joicelemosufrrj@hotmail.com

Fotos Shutterstock
Fotos Shutterstock

O milho e a soja constituem as principais culturas brasileiras que suportam a eficiência do agronegócio. Sem estas culturas a avicultura e a suinocultura não teriam o destaque que têm hoje.

A aplicação de tecnologias auxilia o Brasil no aumento de suas produções e produtividades. Além dos tradicionais avanços alcançados por pesquisas realizadas por universidades, empresas estaduais, Embrapa e centros de pesquisa, as empresas privadas que atuam no agronegócio têm colaborado produzindo produtos que são usados desde a semeadura, colheita e armazenamento.

 

Os aminoácidos

A adição de aminoácidos auxilia na produtividade
A adição de aminoácidos auxilia na produtividade

Simultaneamente à adição de inseticidas, fungicidas e nematicidas, foram desenvolvidos produtos que podem ser utilizados no envolvimento das sementes, por recobrimentos com finas películas permeáveis, compostas por água, polímeros e corantes.

Na maioria destes casos, a adição de aminoácidos a estes produtos pode auxiliar na produtividade. Para isso, basta ser analisada a compatibilidade destas moléculas com as novas interações que surgirão após a mistura. Posteriormente, também é necessário estudar o efeito direto destas misturas no metabolismo das sementes e raízes. Os aminoácidos, como já relatado por vários autores, têm contribuído para a proteção e aumento da produtividade de várias plantas, entre elas o milho e a soja.

Como estimado e relatado pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), a área total semeada com milho constituiu cerca de 16,5 milhões de hectares na safra 2017/18, embora a primeira safra de milho brasileira nesta safra, tenha caído, como vem acontecendo desde 2007/08.

 

O aminoácido na semente funciona como um estimulador do crescimento e desenvolvimento
O aminoácido na semente funciona como um estimulador do crescimento e desenvolvimento

Possibilidades

 

Os produtores de soja investiram no plantio desta cultura na primeira safra em detrimento do milho. É muito provável que a possibilidade de investir no plantio de milho na segunda safra contribuiu para esse fenômeno.

Além disso, a grande produção da safra passada impactou os preços e afetou a comercialização da safra anterior, trazendo reflexos na área plantada na safra 2017/18. Com isso, o País deve cultivar aproximadamente 05 milhões de hectares de milho na primeira safra, 7,7% menor que a safra anterior, sendo a menor área semeada desde 1976/77.

A aplicação de aminoácidos na fase inicial do milho proporciona maior enraizamento
A aplicação de aminoácidos na fase inicial do milho proporciona maior enraizamento

O aumento da área plantada no Nordeste do País não foi suficiente para evitar a redução da área semeada no Brasil, atendendo apenas o consumo local. O aumento da área de plantio do milho na segunda safra (Figura 2) começou a ser mais acentuada a partir de 2005/06, continuando a crescer até esta recente safra de 2017/18, quando ocorreu uma queda de 5,6%, totalizando hoje cerca de 11,5 milhões de hectares.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de outubro de 2018 da Revista Campo & Negócios Grãos. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

 

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