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Amipa – Parceira forte do produtor rural

Estande da Amipa na Femec 2015 - Créditos Divulgação
Estande da Amipa na Femec 2015 – Créditos Divulgação

Esse foi o terceiro ano que a Associação Mineira dos Produtores de Algodão, Amipa,lotada na cidade de Patos de Minas, participou da Femec; uma oportunidade para atrair produtores de outras culturas para a atividade algodoeira, mostrando para eles as vantagens agronômicas que o algodão pode oferecer.“Oferecemos ao produtor associadoapoio tanto na parte técnica quanto nos aspectos econômicos e de manejo do algodão“, conta José Lusimar Eugênio, coordenador técnico de campo da Amipa.

Segundo Lusimar, “a atividade algodoeira é muito ampla e contempla um setor altamente organizado e profissionalizado. Para tentar mostrar a realidade do nosso setor aos produtores que visitaram a feira, inovamos nossa estratégia de abordagem por meio da apresentação de painéis com informações técnicas e econômicas, além de um bom bate papo“.

Nos painéis, a Amipa apresentou a cadeia do algodão, onde e como é produzido, -desde a produção mundial até a nacional, passando para a produção mineira““sistemas de plantio da pluma no Brasil, movimentação econômica da cultura, entre outras informações. Foram disponibilizados, também, folders que explicavamos projetos desenvolvidos pela Associação em Minas Gerais, as parcerias consolidadas entre a entidade e órgão ligados à cotonicultura e os benefícios ofertados ao cotonicultor associado.

O presidente da Amipa, Ângelo Munariesteve acompanhado de membros do conselho de administração da Amipa e de colaboradores - Créditos Divulgação
O presidente da Amipa, Ângelo Munariesteve acompanhado de membros do conselho de administração da Amipa e de colaboradores – Créditos Divulgação

Vantagens de serumassociado da Amipa

O produtor mineiro que planta algodão e éassociado à Amipa tem o benefício daorientaçãotécnica, desde o plantio até a colheita, englobando monitoramento de pragas, manejo geral da cultura, escolha de variedades, qualidade de fibra e ainda assistência nos quesitos de produção sustentável.

“Temos projetos de incentivo de combate à pragas, principalmente as mais severas que atacam o algodão. Há ainda oProalminas““ Programa Mineiro de Incentivo à Cultura do Algodão,importante programa consolidado junto ao governo estadual que oferece um ágio de +7,85% sobre o preço da pluma vendida dentro do Estado de Minas Gerais. Além disso, temosum renomado laboratório de análise de pluma- a Minas Cotton-, que realiza as análises tecnológicas da fibra do algodão e certifica a qualidade e origem da pluma local. O produtor associado tem o benefício de realizar essas análises com preço diferenciado de mercado“, informa Lusimar.E, no campo de comercialização da pluma de algodão, ele relata que a diretoria da Amipa está sintonizada com o mercado nacional e internacionalpara facilitar a operação de fomento de vendas para os produtores, auxiliando em tudo o que for possível.

O peso do algodãomineiro

A área de algodão cultivado em Minas na safra 2014/15 é de 18.200 ha de plantio, que produzirá em torno de 27mil toneladas de pluma. A cultura, que tem se mostrado rentável, traz benefícios também em relação à nutrição de plantas posteriores, pois melhora muito a fertilidade do solo no sistema de rotação.

Mas, o coordenador de campo da Amipa avisa que para plantar algodão é preciso ser profissional e contar com uma equipe bem treinada. Para se ter uma ideia, na safra 2013/14 o algodão fechou com o custo médio de R$ 5,2 mil por hectare. Já a produtividade média foi de 92 arrobas de pluma por hectare, sendo a arroba negociada por R$ 58,00, em média.Hoje a arroba está em outro patamar, sendo negociada a R$ 70,00.

Além da pluma, o algodão também oferece o caroço como subproduto. José Lusimar calcula que por hectare se produza de 2 a 2,3 toneladas de caroço, custando a tonelada de R$ 600,00 a R$ 700,00, ou seja, R$ 1.600,00 por hectare com o caroço. Ao final das contas, o faturamentobruto do algodão, em Minas Gerais, ficou em R$ 6.500,00 por hectare na safra 13/14 e, poderá atingir na safra atual 14/15 o patamar deR$ 8.000,00/ha se mantiver os níveis atuais de preços praticados pelo mercado.

“O preço do algodãono mercado interno mineiroé regulamentado pelo índice CEPEA/ESALQdando tranquilidade e segurança ao produtor no momento da comercialização. Além disso, a qualidade da pluma do algodão pode valorizar ainda mais a negociação“, justifica o coordenador.

Ao centro, José Lusimar, coordenador de campo daAmipa, ladeado por outros colaboradores da entidade - Créditos Divulgação
Ao centro, José Lusimar, coordenador de campo daAmipa, ladeado por outros colaboradores da entidade – Créditos Divulgação

Só para os profissionais

A cultura do algodão édiferenciada, segundo afirma Ângelo Munari, presidente da Amipa. “O Triângulo Mineiro era tradicional na produção de algodão, mas agora planta pouco. E o Estado precisa crescer nessa cultura, porque seu potencial para produzir algodão é enorme. A produção é de qualidade, tem muita indústria têxtil por perto, temos incentivo e um programade governo localque favorece as indústrias. Tudo isso foi mostrado na Femec, para que os produtores saibam que o algodão é uma cultura sustentável e rentável“, pontua.Atualmente, Minas Gerais abriga 47 indústrias de algodão, com potencial para consumir 135 mil toneladas da fibra, enquanto a produção mineira fica em 27 mil toneladas. O restante é importado de outros Estados.

Por que plantar algodão

Lício Pena de Sairre,diretor-executivo da Amipa, ressalta as inúmeras vantagens de plantar algodão. “A primeira delas é a rotação de culturas, pois dentro do sistema de rotação da propriedade conseguem-se excelentes produtividades com a cultura subsequente há um custo menor. A rotação com grãos, como soja e milho, tem se mostrado uma grande vantagem para o produtor, pois além da maior fertilidade residual – economizando na adubação a planta de algodão – também melhora a estrutura do solo resultando em altas produtividades de soja e milho com menor custo de fertilizantes.Outravantagem é o maior valor agregado. Por hectare do algodão se agrega mais valor do que no hectare de sojaou milho, tendo um maior faturamento e, como consequência, umamelhor performance do produtor nas negociações de insumos“, expõe.

Essa matéria completa você encontra na edição de Abril da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira a sua para leitura completa.

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