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sábado, novembro 23, 2024
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As novas variedades de tomate impulsionam o setor?

Autores

Rafael Ravaneli Chagas
Engenheiro agrônomo, mestre e doutorando em Genética e Melhoramento de Plantas – Universidade Federal de Lavras (UFLA)
rafael.chagas@ufv.br
Ariadne Morbeck Santos Oliveira
Engenheira agrônoma e doutora em Fitotecnia – UFLA
ariadne.oliveira@ufv.br
Ronaldo Machado Junior
Engenheiro agrônomo, mestre em Fitotecnia e doutorando em Genética e Melhoramento – Universidade Federal de Viçosa (UFV)
ronaldo.juniior@ufv.br
Fotos: Shutterstock

O tomate é uma das culturas hortícolas mais importantes do Brasil, sendo sua importância comercial inferior apenas a da batata. Os tomates são divididos, conforme a sua forma de consumo, em tomates para mesa, os quais são consumidos de forma in natura, ou tomates para processamento, utilizados para a produção de ketchup, purês e molhos.

Devido ao clima do País, o cultivo de tomate é disseminado por todo o território nacional, concentrando-se próximo aos maiores centros consumidores. Dessa forma, as regiões mais importantes no setor produtivo de tomate para mesa são os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia, enquanto que, para o tomate para processamento industrial, são os Estados de Goiás, São Paulo e Minas Gerais.

Devido à alta nos preços dos insumos e à oscilação do valor dos produtos, a área plantada no país sofreu uma leve retração no ano de 2019, porém, ainda assim houve um incremento de produtividade em torno de 9%.

Cultivares

Pensando em lançamentos de cultivares de tomate, alguns aspectos importantes devem ser levados em conta, de forma a produzir de acordo com o interesse do consumidor e com os anseios de produtividade do agricultor, sem, no entanto, elevar o seu custo de produção.

A produtividade continua sendo a característica mais importante na hora de cultivar novas variedades, considerando-se a adequação ao seu sistema de produção, seja ele a campo aberto ou casa de vegetação.

Outro fator de grande importância são os aspectos agronômicos. Aliado aos altos tetos produtivos, as variedades devem possuir um “pacote” de resistências a doenças, como as viroses do vira-cabeça (TSWV), geminivirus (ToSRV). As cultivares mais novas hoje no mercado já apresentam resistência ao begomovírus (Ty).

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