O País hoje importa cerca de 75% dos fertilizantes utilizados pelo agronegócio. Esta dependência do produto importado onera toda a cadeia. A indústria precisa equacionar os desafios da tomada de decisão que atendam à competitividade de custos (câmbio/preços/lead time/capital de trabalho) e também atender às necessidades do produtor.
Na ponta do produtor, os custos com fertilizantes representam mais que 35% do total, sendo esta uma das principais decisões a ser tomada todos os anos. Soma-se ainda, negativamente, o fato dos fertilizantes industriais NPK terem baixa eficiência de aproveitamento pelas plantas, onde quantidades expressivas ficam retidas no solo e/ou são perdidas por lixiviação, volatilização, entre outros.
Ao contrário dos insumos NPK, os fertilizantes vegetais provenientes da alga marinha Lithothamnium possuem matéria-prima renovável e nacional. Esta alga é conhecida há mais de 200 anos e vem sendo explorada nos últimos 30 anos por países da Europa e Ásia, para oferecer nutrição animal, vegetal e humana.
Por possuir macro e micronutrientes minerais de rápida liberação, substâncias orgânicas peculiares das algas marinhas, carbonatos biogênicos e estrutura celular como microporos que abrigam microrganismos e retém umidade, a alga Lithothamnium atua não só como fertilizante, mas também como excelente condicionador químico e biológico do solo, melhorando a eficiência dos adubos NPK. Lithothamnium pode ser aplicado em mistura com o NPK ou separado, porém, neste caso precisa ser aplicado no mesmo lugar, preferencialmente perto das raízes.
Em campo
Como potencializador dos adubos NPK, diversos trabalhos de campo mostram que, na presença do Lithothamnium, foi possível atingir os patamares desejados de produtividade utilizando níveis mais ajustados de NPK, possibilitando ao produtor equalizar a adubação, reduzir os desperdícios e, consequentemente, economizar e lucrar mais.
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