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sábado, novembro 23, 2024
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Bacterioses tiram sono de produtores de alface de verão?

Autores

José Marcelo Soman
Biólogo e doutor em Agronomia/Proteção de Plantas – FCA/UNESP
marcelo.soman@unesp.br
Tadeu Antônio Fernandes da Silva Júnior
Engenheiro agrônomo e doutor em Agronomia/Proteção de Plantas – FCA/UNESP
tadeusilvajr@gmail.com
João César da Silva
Engenheiro Agrônomo e mestre em Agronomia/Proteção de Plantas – FCA/UNESP
joaocesar.dsilva@gmail.com
Renate Krause Sakate
Engenheira agrônoma, doutora em Agronomia/Fitopatologia e docente da FCA/UNESP
renate.krause@unesp.br
Antonio Carlos Maringoni
Engenheiro agrônomo, doutor em Agronomia/Fitopatologia e docente da FCA/UNESP
antonio.maringoni@unesp.br
Crédito: Kércio Estevam

Com a chegada do verão, o consumo de saladas à base de folhas aumenta. Neste cenário, a alface é a hortaliça folhosa mais consumida e plantada no Brasil durante essa época. Nos últimos cinco anos, uma média de aproximadamente 4,0 mil toneladas por mês foram comercializadas no Estado de São Paulo. Porém, com o aumento das temperaturas médias e maiores volumes de precipitação, as condições se tornam favoráveis para o surgimento de doenças.

As doenças bióticas, ou seja, causadas por bactérias, fungos, nematoides e vírus, são fatores limitantes para esta cultura, sendo sua natureza e frequência dependentes do local e das condições ambientais. Enquanto algumas doenças são limitadas em sua importância e distribuição, um número significativo está presente em todas as regiões de cultivo.

Alerta

As doenças bacterianas, como a podridão mole, a mancha bacteriana das folhas, crestamento bacteriano e queima lateral das folhas, apresentam elevada importância para a cultura da alface, especialmente durante o verão, pois são favorecidas por elevadas temperaturas, umidade relativa e precipitação.

Essas condições favorecem a multiplicação e penetração das bactérias nas plantas, sua disseminação e a ocorrência de epidemias nos campos de cultivo. Nessa perspectiva, devemos levar em consideração o manejo integrado de doenças, que além do uso racional dos métodos de controle, deve preconizar todas as etapas da cadeia produtiva, otimizando-as com o objetivo de obter o maior potencial produtivo da cultura, a redução da severidade e incidência das doenças.

Podridão mole

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