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Bejo a Campo chega ao 10º ano

Foto 01 AO evento Bejo a Campo, realizado em Bragança Paulista (SP) entre os dias 23, 24 e 25 de agosto, chegou com muito sucesso à sua 10ª edição. Larissa Zago, coordenadora de marketing da empresa, se sente muito feliz com os resultados alcançados. “Realizamos tudo com muito carinho. Foram três meses dedicados exclusivamente à preparação do evento. Temos um público já fiel, mas percebemos que a cada ano um novo público se aproxima, com novos produtores de várias regiões. É muito bom percebermos que o Brasil inteiro vem ao evento“, diz.

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O Bejo a Campo recebeu produtores de praticamente todos os Estados. “Ficamos muito felizes de termos toda essa representatividade dos agricultores brasileiros“, pontua Larissa.

Foto 02No total, foram recebidas 300 pessoas por dia, ou seja, 900 pessoas nos três dias de Bejo a Campo. O convite vinha por parte da rede de parceiros da Bejo no Brasil inteiro, além de produtores que já conhecem o evento e entravam em contato direto para participar novamente. Ainda, algumas Secretarias de Agricultura formaram caravanas para fomentar, junto aos produtores, o cultivo de hortaliças.

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Novidades

A Bejoalcançouas mídias sociais, com uma página no Facebook: bejosementesdobrasil e o grupo de Whatsapp, principalmente porque está lançando a campanha #souborosoubejo com o intuito de reafirmar o nome da empresa como “˜A casa da beterraba’.

“A Bejo foi temgrande importância para essa cultura, porque conseguiu transformar o mercado, que antes era secundário, voltado para as cultivares de polinização aberta,em híbridos mais produtivos e rentáveis para o produtor. O público em geral, assim como o consumidor final, sentiram que a beterraba está muito mais gostosa,com muito mais suco e maior valor nutritivo“, avalia Larissa Zago, acrescentando que sempre que o produtor precisar de beterraba, será na Bejo que ele encontrará o melhor caminho.

A novidade agora são as beterrabas coloridas, como a amarela, que é muito doce, e a branca, que tem um sabor muito interessante. E a Bejo não para; estásempre em busca de mais novidades para melhor atender também os nichos de mercado.

Uma novidade são as couves-crespas, chamadas kale, que são um grande destaque nos Estados Unidos, por seu alto valor nutricional, sendo muito utilizadasnos sucos detox e para consumo in natura. “Tudo o que se faz com a couve-manteiga, faz-se com a couve-crespa também, que ainda tem as opções de cores verde e roxa“, informa Larissa.

A Bejo já prepara mais novidades a serem lançadas em 2017. Para isso, adquiriu um vasto programa de alfaces e já começa a fazer testes para introduzi-las no mercado. “Também estamos muito felizes, porque a nossa certificação para orgânicos é quase uma realidade. Logo estaremos coma certificação brasileira. A Bejo já é líder de semente orgânica na Europa e em breve acontecerá a introdução no Brasil, assim que sair a certificação“, antecipa a coordenadora de marketing.

Kale: novidade no mercado

Renato Andreaza, consultor técnico de vendas da Bejo na região sul de São Paulo e no Estado do Paraná, ficou responsável por apresentar o novo produto da empresa ““ o kale, de alto valor nutricional, tanto de vitaminas como de minerais. O kale foi pré-lançado em 2015 no Bejo a Campo, e nesse ano ganhou ainda mais destaque.

A Bejo introduziu o kale em 2005 nos Estados Unidos devido à grande preocupação com a saúde das pessoas, visando reduzir problemas cardíacos, fornecer ao consumidor final um produto de qualidade e saudável, além de ser de grande ajuda em dietas emagrecedoras.

 Renato Andreaza, consultor técnico de vendas da Bejo
Renato Andreaza, consultor técnico de vendas da Bejo

Entre seus benefícios está:

– Ser um produto mais saudável,

– Anti-inflamatório,

– Anti-oxidante,

– Rico em vitaminas A, K e em cálcio.

“O produto está disponível nas cores verde e roxa, e trazemos não só para atender o consumidor como também o produtor e os parceiros dele, como as empresas de processamento e restaurantes.Por ser diferenciado, o kale tem um valor agregado que oferece maior rentabilidade ao produtor“, pontua Renato Andreaza.

O manejo de produção do Kale é muito semelhante ao da couve-manteiga. “Mesmo sendo um produto europeu, acostumado ao frio, fizemos em 2015, no Brasil,semeios do produto no decorrer do ano, e ficamos surpresos com os resultados no período do verão, que tem clima quente e chuvoso, época mais difícil com relação a doenças em quaisquer culturas. Para nossa surpresa, o kale verde se destacou muito em nossos plantios, apresentando praticamente nada de doença. O roxo apresentou algo de Xanthomonas, mas foi fácil de manejar“, informa o consultor da Bejo, garantindo que, se o produtor fizer o controle adequado de defensivos agrícolas e mantiver a adubação equilibrada, é possível manter a condução do plantio durante todo o ano.

Não confunda

“Nossa recomendação, na comercialização desse novo produto, é dar-lhe destaque como kale, um produto de altíssimo valor nutricional. Vale ressaltar ainda que, embora o kale tenha valor agregado na sua comercialização, seu custo de produção é igual ao da couve-manteiga“, diz Renato Andreaza.

Quanto ao manejo, é 100% via transplante, semeado em bandejas de 200 células, uma semente por célula. Depois de 30 dias faz-se o transplante. Na região de Bragança Paulista, onde aconteceu o evento, a colheita do kale começa 60 dias depois do transplante, e são recomendadas duas formas nesta operação ““ a primeira igual à couve-manteiga,na qual se escolhe o tamanho das folhas quesão colhidas uma por uma quando atingem o tamanho ideal. Nesse caso, é preciso o cuidado de usar um produto para cicatrizar a ferida deixada na planta.

A segunda forma é fazer a colheita única, que é a derriça da planta e em seguidasemear novamente. “Tenho visto nos testes em todo o Brasil que os produtores brasileiros gostam de colher a folha pronta. A vantagem é que há um período maior de colheita – 60 dias. Dependendo da situação climática ou se está em estufa, o produtor pode ficar até 90 dias colhendo kale“, diz Renato.

Parceiros

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A Adama participou pela primeira vez no Bejo a Campo, um evento que, para Breno Siqueira, gerente de Marketing de Culturas, é a oportunidade para alcançar um público de qualidade. “Trouxemos nossos produtos e serviços para serem apresentados, como o Afalon e o Goltix, dois herbicidas, o primeiro para o manejo de erva daninha na cenoura e o segundo para a beterraba. São produtos já consolidados no mercado de HF, bem conhecidos e posicionados“, informa.

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Como serviço, levou a miniestação meteorológica Ima Clima, que faz previsão climática localmente e também coleta de dados climatológicos. Cada estação, dependendo do tipo de relevo, pode alcançar até 7 km de raio de previsão. Esses dados são armazenados na nuvem e acessados pelo aplicativo Adama Alvo, ou pelo desktop, com senha e login no site.

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Nutrição de ponta

A UPL também estreou no Bejo a Campo, e aproveitou a oportunidade para lançar sua linha de nutrição foliar, chamada Vuxal, além dos produtos inovadores, que são a tecnologia PDT.

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“A linha Vuxal é composta por fertilizantes foliares e condicionadores de solo com a tecnologia PDT, para serem aplicados no solo visando aumentar a retenção de água e nutrientes para a planta. PDT e o Hidrafert são lançamentos“, explica Rui Pedro Mota Simões, representante da UPL no segmento de nutrição no Estado de São Paulo.

PDT é um polímero puro sem nenhum adubo, enquanto a linha Hidrafert é um polímero do PDT complexado com NPK. Com ele, os participantes observaram plantas mais vigorosas e que chegam mais rápido ao ponto de colheita. Isso porque, além de reter água, a linha UPL retém nutrientes.

Plasticultura de qualidade

A ElectroPlastic já está há quatro anos no evento, e nesta edição levou para os visitantes o Eco Mulching, recomendado para várias hortaliças. Edson Luiz Damaglio, gerente técnico comercial da Electroplastic, demonstrou, em campo, o cultivo com e sem o mulching, e os produtores ficaram impressionados com os resultados do plástico.

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“O Eco Mulching é um plástico de qualidade superior em comparação ao que existe no mercado, além de ficar mais tempo em campo. O conceito é ter um produto que cumpra sua função e que no final da sua vida útil possa ser recolhido e direcionado para a reciclagem, diferente do material convencional, que quando fica um tempo maior do que o recomendado começa a degradar e, muitas vezes, restos desses materiais se perdem no campo.O Eco Mulching tem responsabilidade social e age com sustentabilidade“, define Edson Luiz.

Além desse produto, a ElectroPlastic apresentou para o segmento de hortifruticultura o Agroplás, um filme para estufas, além dos mulching eslabs. “No evento, mostramos aos produtores que o uso do mulching é um investimento que devolve, ao longo do ciclo da cultura, o valor investido por meio de economias, como água, energia, insumos, além do incremento de produtividade“, argumenta Edson Luiz.

Controle fitossanitário

A Ihara, uma já antiga parceira da Bejo, apresentou durante o evento seu produto Milbeknock,para o controle de mosca-minadora, e lançou o Completo, um produto cujo registro saiu agora para cebola, tomate e batata, que foca doenças como míldio, botritis e alternária, além da requeima do tomate.

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Roberto Reis, engenheiro agrônomo e responsável pela Ihara na região do Cinturão Verde de São Paulo, explica que Milbeknock é extraído de uma bactéria de baixíssima toxicologia e, além da ação inseticida, apresenta também atuação acaricida, permitindo assim o controle de ácaros e da mosca-minadora com uma única aplicação.

“Já o Completo apresenta um princípio ativo novo, Bentavalicarp, inédito no mercado. Por este motivo, não apresenta problema de resistência“, esclarece Roberto.

Mecanização

Por mais um ano a Jumil participou do Bejo a Campo, e nesse ano apresentou dois equipamentos – duas plantadeiras de hortaliças, a 2400, uma máquina que chega até 80% de precisão de plantio de sementes, e a Perfecta, que chega a 97% de precisão na distribuição de sementes. Segundo Paulo Ricardo Cerse, promotor de vendas da Jumil, os benefícios dessas máquinas são economia de semente e eliminação do raleio.

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Marcos Eduardo Fiori De Munari, coordenador de engenharia da parte de hortaliças da Jumil, levou para o evento a máquina JM 2490 Perfecta, específica para o plantio de hortaliças em geral.

“Essa máquina tem como diferenciais o cabeçalho móvel, que é um item de série, dois distribuidores por linha ao invés de um disco, e carreira dupla. Tem, ainda, o opcional,que é o disco duplo, que permite chegar a uma precisão acima de 90% em sementes nuas“, enumera.

Foi apresentada, também, a JM2400 Natura, uma máquina mais simplesque está há 20 anos no mercado, mas continua atualizada e muito bem aceita entre os horticultores.Segundo Paulo Ricardo, a precisão chega a 80%, e possui disco de carreira duplo ou carreira simples.

Implementos

A Minami também esteve presente no Bejo a Campo e apresentou o Clique, a encanteiradeira, adubadeiras, estercadeiras e a inovação, que é a M90 em inox.Silvio Luis de Morais, representante comercial da empresa, explica que o diferencial dessa máquina é que ela é toda em inox e tem sensores que ajudam na distribuição do produto. “Caso o canteiro tenha declive, por exemplo, o equipamento possui reguladores para que o produto caia exatamente no local desejado. A distribuição é contínua e completa. Já o clique, acoplado no tratorde engate rápido, foi pensado para facilitar o manuseio do operador“, finaliza.

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Um grande sucesso

 

Mais uma vez, pois, o Bejo a Campo foi um sucesso. Segundo Paulo Christians, diretor geral da Bejo, “nosso segredo parece estar na arte de combinar um grande evento de negócios com um agradável clima de festa“.

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Essa matéria você encontra na edição de outubro 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

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