Autores
Jade Cristynne Franco Bezerra
Engenheira florestal e mestranda em Agronomia/Produção Vegetal, Universidade Federal do Paraná (UFPR)
jadefranco9@gmail.com
Samia Rayara de Sousa Ribeiro
samiaribeiro@ufpr.br
Ana Carolina Lyra Brumat
Engenheiras agrônomas e doutorandas em Agronomia/Produção Vegetal – UFPR
Luís Amilton Foerster
Engenheiro agrônomo, PhD em Entomologia e Zoologia Aplicada – UFPR
foerster@ufpr.br
Diabrotica speciosa é um besouro conhecido popularmente em sua fase adulta como vaquinha verde-amarela. Esta espécie ataca principalmente grãos como soja, milho, feijoeiro e hortaliças, tais como girassol, tomateiro, bananeira, algodoeiro e batata, se alimentando principalmente de suas folhas, especialmente na fase de plântula, mas podendo também, em sua fase de larva, atacar flores e as partes subterrâneas na planta (raízes), causando injúrias severas, danos que aparentam sintomas de deficiência de nutrientes e, consequentemente, perdas nos custos de produção (Hohmann; Carvalho 1989).
Alguns estudos constataram que até dois insetos por planta provocam desfolha de até 16%, em 24 horas de alimentação (Silva et al., 2003), problemática que provoca a necessidade de aplicações de inseticidas químicos para auxiliar no seu controle, entretanto, o uso excessivo pode causar a contaminação do ambiente e a resistência da praga.
Dessa forma, pesquisas relataram que a utilização de produtos naturais, quando utilizados como inseticidas, apresentam impacto ambiental reduzido, além de poucos resíduos nos alimentos, ausência de efeitos prejudiciais sobre organismos benéficos e o não aparecimento de resistência (Vendramim; Castiglioni 2000).
Controle cultural
O controle cultural vem sendo muito utilizado em pequena escala, no qual pequenas propriedades são passíveis de aplicação dessa técnica, que consiste em distribuir armadilhas para atrair o inseto para fora dos plantios. Entretanto, este procedimento torna-se inviável em grandes propriedades ou plantios em larga escala.
Dessa maneira, o controle biológico é um método promissor para o manejo da praga, no qual está sendo utilizado um novo produto biológico à base de um fungo entomopatogênico, Beauveria bassiana, que se caracteriza como sendo habitante natural da fauna do solo e, portanto, são usualmente utilizados neste ambiente para aumentar sua eficiência no controle de pragas.
Dessa forma, foram desenvolvidos métodos de aplicação, podendo ser na forma granulada ou líquida, comprovando-se grande contaminação do patógeno sobre insetos-pragas, além de provocar toxinas do fungo na fase larval, podendo causar, em média, de 5,0 a 10% de mortalidade natural do inseto (Hohmann; Carvalho 1989).
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