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Lucas Dias Breda
Engenheiro agrônomo
breda_lucas@yahoo.com.br
Materiais que possuem qualidade pós-colheita têm um maior tempo de prateleira, também chamado “shelflife“, permitindo que sejam estocados por um maior tempo sem se deteriorar, sendo assim mais aceitos pelo consumidor final.
Para ir de encontro às exigências do mercado, os materiais devem apresentar boa cerosidade nas folhas e arquitetura foliar ereta, o que propicia uma menor incidência de doenças fúngicas e bacterianas. Além disso, deve possuir boa pele, “casca“ que aguente as intempéries climáticas sem rachar, e que não se solte com facilidade, ou seja, que não “despele“ durante a colheita, seleção ou transporte.
Essas características, aliadas à produtividade, são desejáveis nos materiais de cebola.
Investimento
Normalmente, materiais produtivos com qualidade pós-colheita têm um valor mais alto em relação aos demais. O investimento atual varia entre R$ 4.900,00 a R$ 5.600,00 por milhão de semente. Vale lembrar que, em sua totalidade, as sementes de cebola são importadas, fazendo aumentar seu valor quando há alteração no câmbio local.
Mas, apesar do valor agregado alto, a semente corresponde a mais ou menos 15% do custo de produção, ou seja, o uso de sementes de qualidade torna-se viável para se obter sucesso na colheita.
Opções
No mercado há vários híbridos de cebola que apresentam boa qualidade pós-colheita.Cabe ao produtor escolher aquele que tenha melhor desempenho em sua região e se encaixe em sua tecnologia e manejo.
Há materiais que vêm se destacando no decorrer das safras, os quais aliam produtividade e qualidade, com ótimos resultados em campo.
Essa matéria você encontra na edição de março da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira a sua.