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Cebolas híbridas – Por que investir na genética?

Crédito Shutterstock
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O Brasil produz, atualmente, 1,5 milhão de toneladas de cebola por ano, com médias de produtividade em torno de 22 toneladas por hectare.Os Estados de Santa Catarina, Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais são os maiores produtores de cebola atualmente, sendo o primeiro responsável por cerca de 370 mil toneladas.

O momento da genética

O melhoramento genético proporciona a seleção de cultivares e híbridos adaptados aos diferentes fotoperíodos encontrados no País, uniformidade em campo, melhores características comerciais, resistência a doenças, resistência à bulbificação precoce, apontados por Rodrigo Pereira de Assis, doutor em Agronomia/Fitotecnia/Produção de Hortaliças, como as principais vantagens, no caso da cebola.

“As cebolas convencionais de polinização aberta ainda são a grande maioria do mercado, possuem alta resistência a doenças e boa conservação pós-colheita. Já as cultivares híbridas têm sido bastante utilizadas, principalmente nas regiões sudeste e centro-oeste do País, especialmente pela uniformidade de bulbificação, melhores padrões comerciais, além de tolerar maiores densidades de plantio“, compara.

Opções

Atualmente,várias empresas têm produzido híbridos de cebola, além de pesquisas realizadas pela Embrapa Hortaliças e outros órgãos de pesquisas. De acordo com Rodrigo Pereira, os materiais disponíveis no mercado atendem as exigências do consumidor. “Embora ainda sejam necessários maiores estudos com relação à adaptação às diferentes regiões, alguns híbridos têm mostrado grande potencial“, pontua.

Manejo

As cebolas híbridas são plantadas, em sua maioria, pelo sistema de transplantio de mudas. São mais exigentes em nutrição mineral e permitem um maior adensamento em campo, quando comparadas às cultivares comuns. São utilizadas por produtores mais tecnificados, normalmente médios e grandes cebolicultores.

Isso se deve ao fato de exigirem mais tecnologia, pois as sementes são mais caras e exigem maior gasto com adubação. “Embora os custos de produção sejam mais elevados, os híbridos permitem maiores produtividades.Em áreas de plantio direto e com plantio adensado, pode-se obter produtividades de até 100 toneladas por hectare, além de melhor padrão comercial e uniformidade. Portanto, se o produtor tem condições de investir, o retorno pode ser bastante satisfatório“, avalia Rodrigo Pereira.

Essa matéria você encontra na edição de outubro 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

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