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Celenco AG+ associado a fungicidas na cultura do milho safrinha

No Brasil, a cultura do milho vem apresentando aumentos expressivos de produção, favorecido pela disponibilidade de genótipos mais produtivos e adaptados a diversas regiões, pelo emprego de sistemas de produção eficientes e em função do aumento da área de plantio, principalmente por meio do cultivo no período de safrinha.

Todavia, a produtividade média brasileira ainda é considerada baixa se comparada a outros países produtores, como China, Argentina e EUA. Dentre os fatores que contribuem para a baixa produtividade do milho no Brasil, as doenças são consideradas um dos mais importantes (Pereira et al.; 2005). Outro fator de destaque refere-se à estratificação dos produtores e sua relação com o uso de tecnologias.

Crédito Shutterstock
Crédito Shutterstock

Dentre as principais doenças do milho que ocorrem no Brasil, destacam-se a mancha branca (Phaeosphaeriamaydis); cercosporiose (Cercosporazeae-maydis); ferrugem polissora (Pucciniapolysora); ferrugem comum (Pucciniasorghi) e mancha de turcicum (Helminthosporiumturcicum).

Manejo

O manejo das doenças no milho não se restringe à utilização de híbridos resistentes e medidas culturais. A obtenção de maiores níveis de produtividade nas lavouras de milho tem sido atribuída à utilização de fungicidas. Costa e Cota (2009) relatam incrementos na produtividade acima de 30 sacas por hectare ocasionado pela aplicação de programas de fungicidas.

Objetivo

O presente trabalho teve como objetivos:

→ Avaliar os efeitos das aplicações de fungicidas associadas ao adjuvante Celenco AG+ no manejo de doenças na cultura do milho cultivado na época de safrinha;

→ Gerar subsídios para o manejo fitossanitário da cultura do milho na região dos cerrados.

Material e métodos

O trabalho foi conduzido na estação experimental CropSolutions, localizada no município de São Gabriel do Oeste (MS), com altitude de 672 m. A semeadura do milho ocorreu no dia 14/03/2016 e a colheita no dia 20/07/2016. Utilizaram-se sementes de milho híbrido, muito susceptível à doença avaliada.

O ensaio foi delineado em blocos ao acaso, com cinco tratamentos, descritos na tabela 1, e quatro repetições. As aplicações foram realizadas via foliar, nos estádios V6 a V8 e em pré-pendoamento PP.

Tabela 1 ““ Descrição dos tratamentos

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Resultados e discussões

Na área experimental, a doença de maior ocorrência e que permitiu avaliação foi a mancha de Phaeosphaeria. Constatou-se que, de maneira geral, todos os tratamentos apresentaram eficiência no manejo da mancha branca, quando comparados ao tratamento da testemunha.

Mesmo com baixa diversidade de doenças, a severidade da mancha-branca, apresentada na figura 1 foi suficiente para interferir na produtividade da cultura, apresentados na figura 2.

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Figura 1– Severidade da mancha branca avaliada sete dias após a primeira e a segunda aplicação.

Ressalta-se que na safrinha as condições de precipitações pluviométricas na região não foram adequadas, fato que causou uma redução geral na média de produtividade das lavouras.

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Figura 2– Produtividade estimada em sacas por hectare.

Conclusões

Os tratamentos avaliados apresentam eficiência no manejo e controle da mancha-branca na cultura do milho, protegendo a produtividade dos grãos.Os resultados obtidos contribuem para o planejamento e manejo fitossanitário da cultura do milho na região.

Essa matéria você encontra na edição de outubro 2016 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

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