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Como produzir folhosas baby

Ricardo Ziani

Engenheiro agrônomo, especialista no Desenvolvimento do Cinturão Verde da Agristar

Crédito Shutterstock
Crédito Shutterstock

Sem dúvida o mercado de folhosas baby é promissor, porém, ainda está engatinhando no Brasil. Estados Unidos e Europa consomem este tipo de produto há muito tempo pela praticidade, aspecto visual, pós-colheita e qualidade final. Vale lembrar que para chegar a esse nível toda a cadeia produtiva se especializou com implementos para plantio, colheita e máquinas para limpeza e embalamento, principalmente.

As folhosas

Folhosas são o segmento mais interessante neste nicho de mercado. Já temos bons exemplos de casos de sucesso de produção e comercialização, principalmente próximos de grandes capitais.

As folhosas baby são obtidas a partir de produtos tradicionais como alface americana, alface romana, rúcula, que são colhidas precocemente. Já as folhosas mini são materiais desenvolvidos especificamente para chegarem ao final do ciclo com tamanho reduzido, ou seja, produtos que não ficam do porte de uma alface que estamos acostumados a ver nas prateleiras dos supermercados.

A produção

A produção de folhosas babyé controversa, pois no Brasil ainda não existe um protocolo definido para este tipo de atividade. Países como os Estados Unidos possuem algumas regiões que têm seu regime de chuva e clima bastante definidos, possibilitando produzir em grande escala em campo aberto.

No Brasil, como temos um clima tropical que oscila muito, as tentativas atuais de produção são, na maioria, em cultivos hidropônicos.

Na hidroponia, o cultivo se dá basicamente reduzindo o espaçamento que se utiliza normalmente para obtenção de produtos convencionais, sendo o restante do manejo muito semelhante.

Adubação e controle fitossanitário

A adubação das hortaliças baby é a mesma que se utiliza para hortaliças convencionais. Em relação ao controle fitossanitário, normalmente nada é pulverizado devido ao ciclo rápido delas. Isso porque as chamadas baby são de ciclo precoce, colhidas antes do ponto máximo de desenvolvimento.

Investimento

Pensando em se produzir no sistema hidropônico, que é o que tem sido utilizado no Brasil, o investimento inicial para a montagem de uma estufa com o sistema hidropônico gira em torno de R$ 160,00 o m².

Já o retorno começa a partir de 40 dias após a finalização da montagem do sistema, quando inicia a colheita. O investimento se paga em 24 a 36 meses.A margem de lucro varia muito de região para região, porém, deve ficar acima de 30%.

Essa matéria você encontra na edição de maio 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

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