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Conectividade no campo pode gerar economia de 345 milhões de dólares ao ano no Paraná

Tecnologia na Agricultura, Educação e Gestão foram alguns dos temas abordados nesta sexta-feira (25) durante o 4º Congresso Paranaense de Cidades Digitais, realizado em Maringá

 

Equipados com computador e GPS, os drones lembram robôs voadores - Crédito Shutterstock
Equipados com computador e GPS, os drones lembram robôs voadores – Crédito Shutterstock

A falta de sinal de internet e de telefone nas pequenas cidades dificulta não só a vida dos jovens, mas também o trabalho de produtores rurais no Estado. Segundo o Engenheiro Agrônomo da Emater (Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural), Celso Daniel Seratto, o potencial de economia do setor no Estado pode chegar a 345 milhões de dólares, caso pelo menos metade das propriedades façam uso de ferramentas envolvendo as Tecnologias da Informação e Comunicação. Atualmente, o percentual que utiliza chega a apenas 10%.

A tecnologia na agricultura foi dos temas tratados por gestores, nesta quinta e sexta-feira, dias 24 e 25, em Maringá, durante o 4º Congresso Paranaense de Cidades Digitais, promovido pela Rede Cidade Digital (RCD) em parceria com a Prefeitura Municipal.

Seratto explica que a entidade auxilia diariamente no monitoramento de pragas e doenças em mais de 200 propriedades, em 120 municípios no Estado. Dessas, 64 são acompanhadas regularmente, e que auxiliam a tomada de decisão dos produtores conectados pela web.

Eles recebem boletins e informações em tempo real pelo celular, e-mail e acesso ao site. “Permite a economia de quatro a oito sacas por hectare em relação aos produtores que não adotam as tecnologias. É um dinheiro que deixa de ser exportado“, observa ele sobre o universo de 5,2 milhões de hectares de terras em produtividade no Paraná. “O produtor de 10 mil alqueires consegue economizar até R$7 mil por safra. O processo de trabalho nos municípios existe em grupos aonde a gente utiliza principalmente o WhatsApp“, conta o engenheiro.

Além da zona rural, inovações para dar agilidade e desburocratizar os serviços públicos foram abordados nos dois dias do 4º Congresso Paranaense de Cidades Digitais, realizado na Unicesumar, e que reuniu representantes de mais de 100 municípios. “São problemas nos quais a tecnologia é estratégica para solucioná-los e precisam de tomada de decisão, com um planejamento que atenda às necessidades de cada localidade a curto, médio e longo prazo“, observa o diretor da RCD, José Marinho.

Nesta sexta, destaque para o uso de tecnologia na Educação e os exemplos de municípios como Passo Fundo e Caxias do Sul (RS). O conjunto de tecnologias para agregar inteligência no serviço público foi outro ponto importante trazido no Congresso para as novas gestões, na avaliação do diretor da RCD. “São aplicações utilizando sistemas e uma enorme base de dados que irão aprimorar a qualidade dos serviços públicos, reduzir custos e, principalmente, melhorar a qualidade de vida das pessoas“, completa.

A iniciativa teve o patrocínio master da ENW e SAJ Procuradorias; ouro da Exati Tecnologia, Smart Matrix, W3 Informática e Senografia Desenvolvimento e Soluções; prata da Digistar Telecomunicações, Paliari, DRZ, Sinax, Rang Tecnologia, Gauss Geotecnologia e Smartconn Telecomunicações; bronze da UniCesumar. O Congresso também contou com o apoio institucional do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; da Associação de Municípios do Paraná (AMP), das associações de municípios AMCG, AMSOP, AMUNOP, ASSOMEC, CANTU, AMCESPAR, AMEPAR, AMERIOS, AMUNORPI, AMUSEP, COMCAM, AMUVI e AMUNPAR, além da ABRANET, ABEPREST, Assespro-PR, ABINC, ACIM, Terra Roxa Investimentos, União dos Vereadores do Paraná (UVEPAR) e Redetelesul.

 

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