A empresa Correia Neto, presente na Expoforest, chegou com uma inovação para o setor. Com a promessa de viveiros mais rápidos, mudas mais fortes e negócios mais lucrativos, apresentou o SIS BGC. Trata-se de um tubete denominadoBGC (Berço Germinador Compostável), produzido dentro dos viveiros pelo SIS (Sistema Inteligente Sustentável), adaptadoà necessidade de cada cliente, com equipamentos que não interferem no atual sistema já utilizado. “A vantagem do sistema é que ele permite a fabricação dos tubetes, a descontaminação das bandejas, o entubetamento automatizadoe entra na linhade produção diária do viveiro. O BGC não é bom apenas para o viveiro. Ele é ainda melhor para as mudas, tornando-as mais fortes“, afirma Luiz Neto, diretor de desenvolvimento e tecnologia da Correia Neto.
Origem
O BGC surgiu não só para atender o mercado florestal, mas também a produção de mudas em geral, seja florestal, olerÃcola ou frutÃcola.“A motivação para o desenvolvimento do BGC foi encontrar uma solução para inovar o processo de produção de mudas nos viveiros, contribuir com a produtividade e rentabilidade, e principalmente ser economicamente viável e ecologicamente correto, pois o BGC é biocompostável. Foram 18 anos de pesquisas, mas hoje temos um produto baseado em cinco pilares: resistência mecânica, inércia, fragmentação, compostagem e degradação.“
Luiz Neto explica que para atender às exigências dos viveiros e somente ir a campo para ser plantado junto com as mudas após vários dias ou até meses, o produto deve ser, num primeiro momento, resistente como plástico. Porém, depois de plantado, deve ser degradável como os compostos orgânicos.
Durante o período no viveiro o produto não irá estabelecer qualquer tipo de interação com a muda. Não acrescentará nem retirará da muda qualquer elemento a ela essencial, o que modelos atuais (Ã base de amidos, celulose, etc.) não conseguem fazer. O BGC também não interage com o meio após o plantio, deixando o meio ambiente livre de quaisquer elementos contaminantes.
O processo de fragmentação do BGC se inicia com o enraizamento direcional no solo cerca de uma semana após o plantio, favorecendo o desenvolvimento de raízes fortes e volumosas e oferecendo a vantagem de ser plantado junto com a muda, com compostagem em até 180 dias após o plantio.
Por fim, a degradação é o processo que irá se estabelecer logo após a compostagem, e se concluirá durante todo o ciclo de formação da muda em uma planta plena, completa e altamente produtiva.
Sustentabilidade
“O BGC é oito vezes mais leve que um tubete convencional.A utilização do BGC exclui o processo de logÃstica reversa, eliminandoseis etapas (devolução dos tubetes vazios, batimento mecânico, lavagem com água, espaço para armazenagem, entubetamento manual edesinfecção com água quente) e no campo elimina a etapa de desentubetar. Com a eliminação desse processo o viveirista tem maior rentabilidade“, define Luiz Neto.
Quebra de paradigmas
Todo o BGC é pensado para o viveiro, e cada qual tem um sistema operacional padrão já consolidado. Só por esse motivo os tubetes não são entregues já preenchidos com substrato, o que também seria possível, dentro dos parâmetros de Luiz Neto.
Mas ele explica que a ideia do SIS é fazer com que o viveirista não precise mudar sua estrutura, como o tipo de bandeja, o layout e as operações dentro do viveiro. “Um sistema que exija do produtor de mudas uma mudança na sua estrutura é muito complexo. Por isso,desenvolvemos uma solução com qualidade e excelência, o que nos leva a sermos verdadeiramente parceiros dos viveiros, tornando-os mais velozes, com mudas mais fortes e tendo economia na operação, então, podemos dizer que serão mais prósperos.É uma excelente parceria“.
A Correia Neto fez o seu lançamento para o mercado expondo na ExpoForest, a maior feira da América Latina do ramo florestal. “A ExpoForest foi a maior e melhor vitrine para sentirmos o tamanho do mercado e quão receptivos foram em relação ao SIS BGC. Atendemos centenas de empresários, universidades e representantes de vários países e todos se demonstraram muito interessados em nossa inovação, aliás, ouvi que estavam esperando por essa solução há anos. Estamos animados, confiantes e prontos para atender o mercado com qualidade e excelência“, diz.
Modelo de negócios
A Correia Neto tem um modelo de negócio para atender a realidade e necessidade de cada viveiro dentro da sua área. Os grandes e médios viveiristas serão atendidos pelo SIS BGC que entrará na linha de produção do viveiro com equipamentos automatizados e utilizando a estrutura existente no local.
Os pequenos viveiros também terão condições de inovar com os BGC avulsos que a empresa fornecerá, a preços compatÃveis e competitivos, garantindo, assim, condições para que todos os viveiros inovem seu processo e sejam mais rentáveis. “Não podemos deixar o pequeno viveirista de fora dessa solução. Nossa meta é fazer a diferença no plantio do nosso planeta e temos a certeza que o meio ambiente agradecerá essa parceria de sucesso“, conclui Luiz Neto.