Encontro, realizado em Brasília, contou com capacitação de técnicos de várias entidades e participação de pesquisadores da Embrapa
A Corteva AgriscienceTM, divisão agrícola da DowDuPont, e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, estiveram juntas, no último dia 05 de dezembro, para colocar em pauta as boas práticas agrícolas, um tema que visa a sustentabilidade do agronegócio, a preservação do meio ambiente e o aumento da produtividade do setor.
A passagem do projeto itinerante “Expedição da Agricultura para a Vida”, da Corteva, por Brasília, foi uma oportunidade de unir esforços e compartilhar as melhores práticas para uma agricultura responsável, produtiva e segura. “A Corteva e a Embrapa têm programas de boas práticas similares e que se complementam. Discutir esse tema em conjunto com técnicos e pesquisadores da Embrapa é uma chance de aprimorar ainda mais as ações que podemos oferecer para toda a cadeia. Todos ganham, o agricultor, a indústria e o consumidor final”, explica Jair Maggioni, Coordenador do programa de Boas Práticas Agrícolas da Corteva AgriscienceTM.
Ele relata, ainda, que “o projeto nasceu da necessidade observada pelos pesquisadores e do nosso pessoal do campo, que têm contato direto com o agricultor, enfatizando a necessidade de mais informações agrícolas. Entendemos que os defensivos agrícolas, por si só, não solucionam os problemas do dia-a-dia no campo. Então, reforçamos conceitos básicos para que os produtores pudessem plantar da maneira correta, combater as pragas e as plantas daninhas com uma aplicação correta do produto, na quantidade exata, resultando na colheita mais produtiva possível”, ressalta.
Logística
Para levar o projeto a todo o Brasil, é preciso um planejamento de excelência, o que foi feito por Ana Cristina Pinheiro, líder de regulamentação da Corteva, que palestrou, durante o evento, sobre os pontos mais importantes para elaboração da logística. “Não é uma estrutura simples de se montar, então trabalhamos tanto com a área comercial quanto de marketing, para avaliar os municípios aos quais levaríamos esse conhecimento em determinado ano”, conta.
Programa Expedição da Agricultura para a Vida
O caminhão itinerante tem sete metros de comprimento e 3,5 de largura, com baú adaptado e dividido em ambientes visualmente atrativos. Os treinamentos, aplicados por acadêmicos e pesquisadores, focam nos quatro pilares das inciativas de Boas Práticas Agrícolas: Manejo de Plantas Daninhas, Manejo Integrado de Pragas, Tecnologia da Aplicação e Segurança do Trabalhador.
Cada tema lecionado conta com apresentações teóricas e práticas interativas, que são realizadas nesses ambientes e por meio de jogos, nos quais os participantes testam seu conhecimento de forma lúdica. Os exercícios são aplicados com dinamismo e interatividade para grupos de até 15 pessoas por vez, com duração aproximada de quatro horas.
São dois dias em cada município com até quatro treinamentos, pela manhã e à tarde, que são ministrados a consultores, agrônomos e técnicos responsáveis pelo cultivo, totalizando mais de 60 turmas até o final de 2018.
O projeto educativo itinerante já passou pelos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. três cidades do Paraguai também receberão o caminhão.
Manejo integrado de pragas
A doutora e entomologista Simone Vieira palestrou sobre a importância desse programa para controlar as pragas atuais da agricultura. “O formato desse programa de manejo é baseado em alguns pilares, como fazer o monitoramento e identificar corretamente as pragas, o que serve de base para uma tomada decisão mais assertiva. Só então apresentamos as diferentes ferramentas disponíveis no mercado e a forma de integrá-las, reforçando os conceitos de como utilizar as tecnologias que os agricultores já conhecem muito bem”, esclarece.
Tecnologia de aplicação
Alisson Augusto Barbieri Mota, engenheiro agrônomo e pesquisador na área de tecnologia de aplicação, discorreu sobre a forma correta de aplicar os defensivos agrícolas. “Quando é realmente necessário fazer o uso desses defensivos, o que o agricultor pode mudar para melhorar essa aplicação? Aplicar esse produto de forma correta, segura e responsável e que ele tenha a eficiência desejada. Apesar do agricultor ter muita informação hoje, é sempre importante levar novidades e informação, reciclando conhecimentos. Então esse é nosso objetivo – levar alguma informação que seja útil ao agricultor”, destaca.
Um dos pontos da tecnologia de aplicação muito importante e ressaltado na palestra foi a escolha da ponta de pulverização, e para demonstrar para o agricultor a forma correta o projeto apresentou dois modelos de equipamentos – o analisador do tamanho de gota, e o simulador de deriva.
Manejo de plantas daninhas
Mauro Antônio Rizzardi, doutor e professor da Universidade de Passo Fundo, realizou um treinamento sobre o manejo de plantas daninhas. “Nossa ideia é passar para o produtor as preocupações relacionadas às plantas daninhas. Temos observado, ao longo do tempo, que o sistema produtivo vem sendo alterado e as espécies daninhas também vêm se modificando. Novas espécies surgem, trazendo a seleção de espécies resistentes a alguns herbicidas. Esse é o nosso grande desafio – entender o processo e como construir uma estratégia para diminuir o processo evolutivo”.
Edson Hirose, pesquisador da Embrapa Soja, completou, explicando a preocupação com as questões de boas práticas agrícolas ao agricultor, como a introdução do manejo integrado de pragas, que traz um conjunto de ações de forma que a praga não cause problema e não prejudique a produtividade. “Essa série de ações vai desde a escolha da cultivar, que seja mais resistente e tolerante a determinada doença, até o monitoramento, passando pela escolha adequada de inseticida, o que resultará em boa produção e reduzido custo”, avalia.
Programa de Aplicação Responsável
Além do caminhão itinerante, a Corteva AgriscienceTM mantém o Programa de Aplicação Responsável (PAR), que tem o objetivo de treinar agricultores e ressaltar a importância das boas práticas agrícolas na aplicação de defensivos agrícolas.
No programa, realizado em parceria com a Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Botucatu, os agricultores participam de um dia de campo em que são abordados conceitos de aplicação responsável de forma teórica e por meio de simulações práticas.
Também fazem parte do programa de Boas Práticas os projetos sociais Corteva Escola, Corteva Mulheres no Campo e Corteva Natureza.
Biblioteca Digital de Boas Práticas Agrícolas
Para reforçar e ampliar ainda mais todo o trabalho desenvolvido pela Corteva AgriscienceTM em Boas Práticas Agrícolas, a Divisão Agrícola da DowDuPont também dispõe de uma biblioteca digital voltada para o tema. A ideia é levar ao público conhecimento e informações de qualidade sobre os principais pilares que permeiam todo o processo do cultivo.
Conteúdos específicos sobre Manejo de Plantas Daninhas, Manejo Integrado de Pragas, Tecnologia de Aplicação e Segurança do Trabalhador estão disponibilizados em ferramentas diversas, como, por exemplo, webinars, e-books, artigos, vídeos, entre outros, possibilitando a conectividade e interação de maneira rápida e acessível. Acessem o website http://boaspraticasagricolas.com.br/ e sigam os perfis de Boas Práticas Agrícolas no Facebook, Twitter, Instagram e Youtube.
A Embrapa
Os participantes do evento também puderam acompanhar uma explicação sobre os programas desenvolvidos na Embrapa na área de manejo integrado de pragas nos Estados do Paraná, Mato Grosso e Goiás. O pesquisador Edson Hirose explicou que o objetivo das ações é diminuir custos, mantendo a qualidade de produção.
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Divisão Agrícola da DowDuPont
A Divisão Agrícola da DowDuPont combina os pontos fortes da DuPont Pioneer, DuPont Crop Protection e Dow AgroSciences. Em conjunto, a Divisão Agrícola fornece aos produtores em todo o mundo o portfólio mais completo da indústria, desenvolvido ao longo de um pipeline de pesquisa robusto em germoplasma, traits, biotecnologia e proteção de culturas.
A divisão está empenhada em oferecer inovação, ajudando os agricultores a aumentar a produtividade e garantir a segurança alimentar para uma população global crescente. A DowDuPont pretende separar a Divisão Agrícola em uma empresa independente de capital aberto. Para mais informações, acesse www.dow-dupont.com