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Critérios para poda de formação e frutificação da goiaba

Givago Coutinho

Doutor em Fruticultura e professor efetivo do Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado)

givago_agro@hotmail.com

Crédito ErliRopke

Dentre as frutíferas de clima tropical, a goiabeira ocupa lugar de destaque no Brasil, contribuindo no incremento de renda, principalmente para os pequenos produtores, que veem nessa frutífera uma oportunidade de alcançar bons lucros.

Seus frutos são consumidos tanto na forma in natura quanto industrializada, sendo muito apreciados pelos brasileiros. Contudo, para uma boa produção a goiabeira requer alguns cuidados de manejo, entre os quais a poda para seu desenvolvimento adequado e produção de frutos em quantidade, alcançando maior diâmetro e, consequentemente, maior preço de venda no mercado.

 

Entenda melhor

Crédito Shutterstock

O termo “podar“ vem do latim putare, que significa limpar, derramar, e pode ser definido como a técnica e a arte de modificar o crescimento natural das plantas frutíferas, com o objetivo de estabelecer o equilíbrio entre a vegetação e a frutificação.

Dessa forma, a poda em plantas, especialmente nas frutíferas, como a goiabeira, é uma técnica fundamental para a produção de frutos saudáveis e de qualidade.

Tipos de podas

Crédito Shutterstock

Basicamente, são utilizados na produção da goiabeira três tipos de poda: poda de formação, de limpeza e de produção. A diferença principal entre elas é a época de realização e a função de cada uma.

A poda de formação tem por objetivo orientar a planta de modo a se obter ramos bem distribuídos (arquitetura equilibrada e arejada), permitindo, assim, uma maior penetração da luz solar e favorecer a ventilação no interior da copa.

A poda de limpeza tem como objetivo a eliminação dos ramos secos, os doentes, ramos entrelaçados e brotações que se dirigem para o centro da copa.

A poda de frutificação tem como objetivo a limitação do crescimento em altura, a limpeza e aeração do interior da copa, alterações na época de produção dos frutos e aumento da produtividade e qualidade. Quanto à intensidade, a poda de frutificação pode ser dividida em dois tipos:

ÃŒContínua: consiste na poda de apenas uma parte dos ramos, numa mesma época. Nesta modalidade são podadas apenas partes da planta, concentrando-se a poda, especificamente, nos ramos que já produziram os frutos nas safras anteriores.

ÃŒDrástica: consiste na poda total da planta, numa mesma ocasião. Nesse caso, podamos toda a planta no mesmo momento. Assim a produção concentra-se num determinado período do ano.

Essa matéria completa você encontra na edição de novembro de 2018 da Revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

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