Autores
Jade Cristynne Franco Bezerra
Engenheira florestal e mestranda em Agronomia/Produção Vegetal – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
jadefranco9@gmail.com
Ana Carolina Lyra Brumat
Engenheira agrônoma e doutoranda em Agronomia/Produção Vegetal – UFPR
anacarolinalb08@hotmail.com
Ernandes Macedo da Cunha Neto
Engenheiro florestal e mestrando em Manejo Florestal – UFPR
netomacedo878@gmail.com
Debora Monteiro Gouveia
Engenheira florestal e doutoranda em Ciências Florestais – Unicentro
deboramgouveia@yahoo.com.br
Fernanda Ghenov
Química e mestra em Ciências Bioquímicas – UFPR
nandag9@hotmail.com
Gustavo Antônio Ruffeil Alves
Engenheiro agrônomo e doutor em Ciências Agrárias – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
gustavo.ruffeil@ufra.edu.br
O Brasil é um país com alta capacidade produtiva no que tange o agronegócio, de tal maneira que este setor é uma das principais bases da economia. Dentre os ramos do agronegócio destacam-se a silvicultura, pecuária e agricultura, sendo nesta última a produção de grãos uma das linhas mais aquecidas no mercado nacional e internacional.
Entretanto, para que a produção de grãos seja um empreendimento de sucesso, faz-se necessário a aplicação de técnicas de manejo do solo, pragas e doenças efetivas e sustentáveis. Neste contexto, o emprego de produtos biológicos tem ganhado espaço no mercado devido, principalmente, a sua eficácia e dano reduzido ao meio ambiente.
Sabe-se que o solo refugia uma diversificada comunidade biológica, pela qual estão os microrganismos, tais como bactérias e fungos. No gênero de fungos destaca-se o Trichoderma, por ser um decompositor desse tipo de matéria orgânica, sendo eficaz no controle de inúmeros patógenos, tais como: Rhizoctonia solani, Sclerotinia sclerotiorum, Fusarium sp., Sclerotium rolfsii e Pythium sp (Ribas, 2014).
A produção de biopesticidas à base de Trichoderma spp. representa cerca de 60% dos biopesticidas fúngicos produzidos no mundo, dos quais aproximadamente 11 produtos são comercializados no Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o fabricante de quatro produtos (Ribas, 2014).
No feijão
Para a cultura de feijão, deve-se aplicar a solução de Trichoderma por pulverização, logo após a germinação, e reaplicá-lo 10/15 dias depois, em doses de 100 a 200 g/ha. Outra alternativa é a aplicação no tratamento da semente, antes no plantio, em doses de 300 – 400 mL (Lucon, 2014).
Já é conhecida a eficiência do uso do Trichoderma no controle biológico de fungos patogênicos, entretanto, alguns fatores que podem interferir no crescimento do fungo, como disponibilidade de água e tipo de solo, temperatura, umidade, disponibilidade de nutrientes, materia orgânica e pH do solo. A resposta do Trichoderma a esses fatores ainda não é totalmente elucidada, mas sabe-se que podem ocasionar oscilações de desempenho no controle de doenças em diferentes locais e épocas do ano.
Para potencializar o efeito do fungo, faz-se uso da adubação química das culturas, com a adição dos nutrientes: fósforo, nitrogênio e potássio, que são compostos que contribuem para a respiração e fotossíntese da planta. Um dos mecanismos de ação do Trichoderma sp. é a competição com outros fungos por espaço e nutrientes.
Benefícios
Este conteúdo é restrito a membros do site. Se você é um usuário registrado, por favor faça o login. Novos usuários podem registrar-se abaixo.