Autores
Antônio Renan Sales de Castro
Engenheiro florestal e mestrando em Ciências Florestais – Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)
renansales6@hotmail.com
Luan Felipe Feitosa da Silva
Engenheiro florestal e mestrando em Bioenergia – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
luan-feitosa@hotmail.com
Jade Cristynne Franco Bezerra
Engenheira florestal e mestranda em Agronomia/Produção Vegetal – UFPR
jadefranco9@gmail.com
O Brasil apresenta uma grande potencialidade para o desenvolvimento de atividades de base florestal, devido a apresentar atributos edafoclimáticos favoráveis, como diversidades de solos e variados tipos de clima, favorecendo, assim, condições adequadas para o cultivo de diversas espécies.
Devido à crescente demanda mundial por produtos florestais, o setor florestal brasileiro vem expandindo, nos últimos anos, suas áreas com florestas plantadas, na maioria com as espécies do gênero Eucaliptus.
Entretanto, visando aproveitar o máximo das características favoráveis que o Brasil apresenta, programas de incentivos e apoio vêm sendo desenvolvidos no País, que têm como principal objetivo aumentar o número de espécies utilizadas em reflorestamentos, a fim de aumentar a diversidade da flora, desenvolvimento de comunidades, gerando emprego e renda e multiplicar os uso dessa madeira e seus coprodutos.
Além disso, deve-se levar em conta nos programas de reflorestamentos a utilização de espécies nativas, tais como sua origem e contribuição genética, que têm papel central no sucesso dos programas. A recuperação de áreas depende, em parte, do potencial genético do material utilizado no reflorestamento.
Algumas espécies vêm demonstrando a capacidade de se adaptar a um novo ambiente, o que depende da variabilidade genética existente entre e dentro das procedências e das características edafoclimáticas (Sebbenn, 2002). Com isso, novas espécies florestais têm se mostrado alternativas interessantes em substituição às tradicionais, a exemplo da fava barriguda, tatajuba e a peroba-mica, como opções para a atividade.
Cuidado
Um projeto de implantação de um reflorestamento pode não garantir o sucesso de uma adequada cobertura florestal, pois não irá garantir que a área desempenhará as funções ecológicas esperadas (Martins, 2009). Dessa maneira, independentemente da metodologia utilizada, deve-se realizar monitoramentos periódicos para avaliação de indicadores ou variáveis que revelem a evolução desses reflorestamentos, além de analisar o desenvolvimento do processo e se é preciso readequá-lo ou não (Martins et al., 2018).
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