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Explotação do seringal experimenta técnicas que têm dado certo

Amauri Alves de Alvarenga

Doutor em Biologia Vegetal e professor da Universidade Federal de Lavras

amauriaa@ufla.br

 

Créditos Shutterstock
Créditos Shutterstock

A explotação do seringal consiste em uma série de operações que tem como finalidade a extração do látex, sua retirada do seringal e sua conservação, de forma a colocá-lo em condições de ser beneficiado.

Sangria é o ato de abrir os vasos de látex na casca de uma seringueira. As notações de sangria são uma série de letras, números, símbolos e pontuações que descrevem o comprimento e o tipo de corte de sangria, a direção da sangria, a sequência e a frequência da sangria em um determinado período de tempo.

Elas também incluem notações para estimulação tais como tipo de estimulante, concentração e volume do estimulante usado, método de aplicação, frequência de aplicação, número de aplicações em um ano, etc.

Erros mais comuns na sangria do seringal:

– Sangrador com pouco conhecimento;

– Afiação da faca de sangria;

– Avanço da geratriz;

– Ângulo de corte em desacordo com as recomendações agronômicas (35 a 37º);

– Consumo excessivo de casca;

– Ferimentos no painel de sangria;

– Tratamento de painel deficiente ou inexistente;

– Não fazer a reposição de sangria;

– Forma de aplicação e uso excessivo de estimulante;

– Colocação e limpeza de bicas e canecas;

– Assiduidade na coleta.

Comprimento ideal da sangria

O comprimento de corte refere-se à área de drenagem, e está diretamente relacionado com a produção. Denota a proporção relativa à circunferência do tronco que é envolvida pelo corte de sangria. O mais utilizado é o S/2 (um corte em meio espiral).

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Há, como opções, o corte em espiral (S); corte em V (V) e micro corte (MC). O mais utilizado é o corte em espiral (S).

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Direção e frequência da sangria

Para a sangria existem as formas descendente e ascendente, sendo o mais utilizado o S/2 (corte em meio espiral sangrando descendentemente). A frequência de sangria (D) é o “intervalo entre sangrias”, e está relacionado a vários fatores: vida útil das plantas; necessidade econômica; mão de obra disponível; quantidade de plantas em sangria; etc.

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D3 = volta a sangrar após dois dias, contando a partir do dia seguinte.

D4 = volta a sangrar após três dias, contando a partir do dia seguinte.

Frequências:

D1 = sangria diária – não aplicar (quanto menor a frequência de sangria, menor será a vida útil da planta).

D2 = sangria diária alternada (uma vez a cada dois dias) – não aplicar.

D3 = sangria de terceiro dia (uma vez a cada três dias) ““ convencional.

D4 = sangria de quarto dia (uma vez a cada quatro dias) – atualmente é o mais usado.

D5 – sendo utilizado para evitar a contratação de novos funcionários.

D6 – sangria de sexto dia (uma vez a cada seis dias).

D7 – utilizado em áreas de grande porte e na entressafra em seringais com mais de três anos de sangria.

Foto 02 - A sangria feita com orientação e de forma correta resulta em maior produtividade da operação - Créditos Shutterstock
A sangria feita com orientação e de forma correta resulta em maior produtividade da operação – Créditos Shutterstock

Essa matéria completa você encontra na edição de dezembro 2015/ janeiro 2016  da revista Campo & Negócios Floresta. Adquira já a sua para leitura integral.

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