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Femec movimenta R$ 280 milhões em Uberlândia

As palestras atraíram os visitantes, pelos temas propostos - Créditos Maycon Augusto Fernandes
As palestras atraíram os visitantes, pelos temas propostos – Créditos Maycon Augusto Fernandes

 

Evento recebeu mais de 31 mil visitas em quatro dias no Parque de Exposições Camaru

 

A Femec 2015, realizada pelo Sindicato Rural de Uberlândia, fechou as operações no dia 27 de março com movimentação financeira de aproximadamente R$ 280 milhões. Promovida de 24 a 27 de março, no Parque de Exposições Camaru, o evento recebeu mais de 31 mil visitantes nos quatro dias.

A feira contou com participação de cera de 120 expositores entre entidades de classe e empresas do setor de máquinas, implementos e equipamentos agrícolas, além de veículos utilitários, insumos e sementes.

O que pode ser visto

Revendas de materiais hidráulicos, geradores de energia e produtos para pecuária leiteira também participaram. A Femec reuniu ainda representantes do segmento de tecnologia de precisão, carrocerias, troncos e balanças, pneus, produtos para jardinagem e náutica.

Para o presidente do Sindicato, Thiago Soares Fonseca, o maior diferencial da Femec é o fato de oferecer ao produtor rural a chance de encontrar em um mesmo espaço tudo que precisa para as atividades da fazenda. “O produtor encontra o que há de mais avançado em tecnologia voltada para o agronegócio com descontos significativos na feira“, afirmou.

O coordenador geral do evento, João Carlos Semenzini, ressaltou que a Femec superou as expectativas da organização. Semenzini afirmou que o Sindicato trabalha para trazer para Uberlândia ferramentas para que o produtor possa fazer planejamentos antecipadamente. “Buscamos oferecer condições para que o produtor invista adequadamente e melhore a renda de sua propriedade“, afirmou. Instituições financeiras públicas e privadas estiveram presentes no parque para viabilizar a compra de maquinários.

Com patrocínio do Sebrae, a 4ª edição da Femec ofereceu gratuitamente mais de 60 apresentações, entre cursos, palestras e clínicas tecnológicas. Assuntos relacionados à produção agropecuária, piscicultura, equinocultura e agroindústria rural atraíram mais de 2,8 mil participantes.

O pavilhão da agroindústria gerou R$ 35 mil em negócios - Créditos Maycon Augusto Fernandes
O pavilhão da agroindústria gerou R$ 35 mil em negócios – Créditos Maycon Augusto Fernandes

Pavilhão da Agroindústria gera R$ 35 mil

O saldo das vendas feitas por agricultores familiares que participaram do Pavilhão da Agroindústria na 4ª Femec foi de aproximadamente R$ 35 mil. Fizeram parte do projeto 17 agricultores familiares de Uberlândia, Araguari, Indianópolis, Estrela do Sul e Monte Carmelo, assistidas pela Emater-MG, instituição responsável pela organização do espaço juntamente com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo.

As famílias colocaram à venda produtos provenientes do trabalho feito no campo. Itens como doces, queijos, conservas e quitandas estavam à disposição dos visitantes durante a feira. Uma praça de alimentação também foi montada no local para oferecer pratos típicos mineiros à base de peixes e carnes, além de pastéis, lanches variados e caldo de cana.

Neste ano as vendas destes produtores na Femec foram bem superiores às registradas em 2014, quando foram comercializados R$ 5 mil em produtos. O gerente regional da Emater-MG, Gilberto Carlos de Freitas, atribuiu o crescimento principalmente à qualidade dos produtos da agroindústria rural. “O crescimento do público participante da Femec, bem como o crescimento do número de empresas expositoras, aliado à qualidade e tradição dos produtos do meio rural e à criação do Pavilhão da Agroindústria, proporcionaram o aumento das vendas“, ressaltou o gerente.

Para os participantes da iniciativa, a Femec é uma oportunidade para divulgar o trabalho, além de representar importante fonte de renda extra para as famílias. Rodrigo Cesar Borges, piscicultor do município de Indianópolis que participou da feira pela primeira vez, afirmou que quer participar novamente em 2016. O produtor comercializoufilé de tilápia resfriado e a versão frita do peixe servida no cone durante os quatro dias de evento.

Rodrigo Borges atua no ramo da piscicultura há cerca de dois anos. Sua ideia inicial era apenas engordar os peixes e enviar para o abate. No entanto, para maximizar o lucro, iniciou a filetagem da carne. “Percebi a oportunidade de crescimento e decidi legalizar a minha produção, pois crescer na informalidade seria impossível. Por isso procurei o IMA e a Emater-MG”, afirmou o produtor.

Rodrigo recebe orientação e acompanhamento técnico da Emater-MG com apoio na elaboração da rotulagem do produto e orientações de comercialização e mercado, trabalho que foi iniciado pela elaboração da DAP – Declaração de Aptidão ao Produtor.

 

Próxima edição

Como em todos os anos, em 2016 a feira acontecerá na última semana de março. Para a próxima edição, o projeto da organização é promover um grande encontro de produtores rurais mineiros em Uberlândia.

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